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O que restou do encontro

Governo norte-coreano devolve aos Estados Unidos ossadas que seriam de soldados americanos mortos em guerra. Promessas da cúpula vão ficar nisso?

Por Diogo Schelp Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 ago 2018, 07h00 - Publicado em 3 ago 2018, 07h00

“Não sabemos quem está nessas caixas”, disse Jim Mattis, o secretário da Defesa dos Estados Unidos, sobre as 55 ossadas devolvidas pelo governo da Coreia do Norte, supostamente pertencentes a soldados americanos mortos na Guerra da Coreia, que terminou há 65 anos. Cerca de 36 000 militares americanos morreram no conflito, iniciado em 1950. Os corpos de 5 300 não puderam ser recuperados e permaneceram em campos de batalha ou em covas anônimas em território norte-coreano. Levadas em um avião C-17 da Força Aérea dos Estados Unidos para a base de Osan, na Coreia do Sul, as ossadas foram posteriormente enviadas para o Havaí, onde serão submetidas a exames de identificação. Comparar o DNA das amostras com o dos parentes de soldados desaparecidos é um processo que leva em média seis anos. Até lá já se saberá se o gesto de boa vontade da Coreia do Norte terá se esgotado nisso ou avançado para um acordo pelo fim do seu programa nuclear bélico — como prometeu o presidente Donald Trump depois de se encontrar com o ditador Kim Jong-un em Singapura. As negociações ocorridas desde a cúpula, que presenteou Kim com uma legitimidade imerecida, não foram promissoras. No início de julho, o secretário de Estado americano Mike Pompeo voltou de mãos vazias de uma reunião com os norte-coreanos. E, na segunda-feira 30, o jornal The Washington Post informou que a fabricação de mísseis balísticos pela Coreia do Norte segue a todo o vapor, apesar da promessa de interrompê-la. A devolução de restos mortais foi só o que restou das promessas da cúpula?

Publicado em VEJA de 8 de agosto de 2018, edição nº 2594

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