Moda Trump de ficar trocando farpas e insultos no Twitter pegou
Eles finalmente caíram nas redes
– Alexandre de Moraes
O ministro do Supremo Tribunal Federal achou adequado discutir com seguidores sobre A Força do Querer, novela da Globo. Criticou a glamourização do tráfico e foi contestado. Uma das respostas afirmava que não era papel de um ministro “jogar com as paixões populares”. Moraes irritou-se e disse ao seguidor para ele “ler um pouco”.
– Jair Bolsonaro
Entusiasta de Donald Trump, o deputado do Patriota tem trabalhado para imitá-lo nas redes. Isso inclui dar declarações ferinas no Twitter. Há pouco, elogiou um general que sugeriu intervenção militar no Brasil e, criticado por um jornalista americano, retomou suas preocupações anais e perguntou: “Você queima a rosca?”.
– Randolfe Rodrigues
O senador da Rede discutiu com o ator e fabricante de insultos na internet José de Abreu, que o chamou de “hipócrita safado” depois que seu nome foi citado na Lava-Jato. Em resposta, Randolfe também apelou para a baixaria. Disse que o ator tinha “baixo nível” e concluiu: “Não me inclua na sua laia, no seu submundo sujo”.
– Geddel Vieira Lima
Quando era ministro de Temer, e não inquilino da Papuda, Geddel bateu boca com seguidores que o acusavam, veja só, de corrupto. Além de chamá-los de babacas, ofendia a mãe deles. A um que o acusou de associar-se a Eduardo Cunha, Geddel respondeu: “Não, me aquecia na casa da sua mãe”. Ou seria naquele apê da Bahia?
– Eduardo Cunha
Antes de ir para o xilindró, o ex-presidente da Câmara era um ávido tuiteiro e usava as redes para afrontar inimigos. Em outubro de 2016, comentou o fato de Moreira Franco (o “Angorá” da planilha da Odebrecht) comandar o pacote de concessões do governo. Escreveu: “É colocar a raposa para cuidar do galinheiro”.
Publicado em VEJA de 1º de novembro de 2017, edição nº 2554