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Major Olimpio: “Fui o corno político”

O deputado federal queixa-se de ter sido retirado da comissão que avaliava denúncia contra Temer e explica a revolta com uma cena de 'Malhação'

Por Eduardo F. Filho Atualizado em 6 jul 2017, 19h16 - Publicado em 6 jul 2017, 13h40

O senhor foi substituído na Comissão de Constituição e Justiça antes de a denúncia contra Temer chegar lá. O que aconteceu? Fui tirado após uma reunião entre os líderes partidários da base do governo com Temer. Fizeram uma mobilização para obter mais votos a favor do presidente. Não fui notificado, o que me deixa mais triste. Represento o partido em todas as sessões da CCJ, mas, na hora de resolver uma coisa importante para o país, eles me tiram.

Qual seria seu voto, se não tivesse sido substituído? Seria pela cassação do presidente, sem dúvida. O que me indigna é que é a segunda vez que isso ocorre. Em 2015, meu partido também me tirou para eu não votar a favor da cassação do Eduardo Cunha. Porém, tinham me avisado. Desta vez, não. Fui o corno político.

O senhor protocolou recentemente uma representação na Procuradoria-­Geral da República contra a Globo por uma cena exibida em Malhação. O que o incomodou? O uniforme dos atores policiais e as viaturas são idênticos aos da Polícia Militar de São Paulo. Foi uma informação tendenciosa, um crime de racismo praticado por um militar (na cena, um casal de namorados — ele, negro; ela, de origem oriental — é constrangido pelos termos racistas de um policial). A imagem da polícia fica negativa.

O senhor é noveleiro? Via novela no passado. Hoje é raro. Gosto de observar como a polícia é representada. O filme Tropa de Elite deu renome internacional à polícia brasileira, mas parecia que só o Bope prestava e o resto, não. Gosto atualmente da policial que a Paolla Oliveira faz na novela das 9. Conheço Paolla desde pequena. Trabalhei com o pai dela, também policial.

Há planos de ser candidato a governador de São Paulo em 2018? É meu maior sonho.

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O senhor perdeu uma eleição para vice-presidente de uma associação dos policiais militares em São Paulo. Se foi derrotado no clube, terá eleitores para ser governador? Não vi essa derrota como perda de eleitorado. Meus adversários disseram que não queriam políticos no clube, que eu o transformaria em sindicato. Foi sujo.

Publicado em VEJA de 5 de julho de 2017, edição nº 2537

 

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