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Leitor: ‘Raquel Dodge já mostrou que sabe enfrentar os poderosos’

'Independentemente de quem a tenha indicado, sua escolha é legítima', leitor escreve a VEJA

Por Da Redação Atualizado em 8 jul 2017, 06h00 - Publicado em 8 jul 2017, 06h00

Assuntos mais comentados

– Raquel Dodge, a futura procuradora-geral da República (capa)
– Artigo “Psicoteste”, de J.R. Guzzo
– Eugene Soltes (Entrevista)
– Carta ao Leitor
– Fotobiografia de Oswaldo Aranha


Raquel Dodge

Não se pode afirmar de antemão que a senhora Raquel Dodge é ou não a pessoa certa para substituir o atual procurador-ge­ral da República, Rodrigo Janot, baseando-se tão somente em seu histórico. Na verdade, o que realmente importa para formar uma opinião definitiva sobre a aludida escolha será seu posicionamento diante dos fatos que estão ocorrendo no presente e poderão ocorrer no futuro (“Intrigas e suspeitas”, 5 de julho).
Marcos A.L. Santana
Palmas (TO), via smartphone

A capa da revista leva muitos a acreditar que a escolha é ilegítima, e isso não agrega nada num país tão dividido. A pergunta (Sua missão é aprofundar as investigações ou “estancar a sangria”?) induz o leitor a ter desconfiança. Os próprios colegas afirmam que Raquel não se encaixa no perfil engavetadora-geral da República, e ela já deu mostras de que sabe enfrentar os poderosos. Independentemente de quem a tenha indicado, sua escolha é legítima, e desejamos que continue fortalecendo o processo de depuração política.
Fernando da Costa
Monte Sião, MG

Que mundo estranho… Quando a sociedade mais clama pela moralidade dos entes públicos, considera-se um “defeito” o fato de alguém sério (como Raquel Dodge) ler a Bíblia e frequentar a igreja.
César Garcia
São Paulo, SP


J.R. Guzzo

Parece mesmo que os políticos citados por J.R. Guzzo no artigo “Psicoteste” (5 de julho) — e outros tantos mais, incluindo seus advogados — vivem em um mundo paralelo. É tanto cinismo que nos dá engulhos. Já que não é possível aplicar um psicoteste, proponho que os eleitores de cada um dos candidatos se unam e abram um processo coletivo por propaganda enganosa, falsidade ideológica, desvio de conduta e quebra de confiança.
Maria Regina D. Vasconcelos Oliveira
São Paulo, SP

Eu me permito sugerir ao ilustre jornalista um adendo sobre testes psicológicos para nossos políticos: que se estendam os testes para nossos eleitores.
Humberto Beltran
Nova Alvorada do Sul, MS

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Carta ao Leitor

No editorial “De costas para o país”, VEJA faz uma análise correta sobre a fala do presidente Temer, tão logo ele soube da denúncia de corrupção da PGR. Para se defender, como vimos, ele só procurou negar e acusar com o sofisma da ilação. Como VEJA diz, falou mais para a plateia que o cercava, aqueles deputados com quem conta para sair ileso da enrascada imoral em que se encontra.
Rubens Muniz Ferraz
São Paulo, SP


Governo Temer

Olhando a foto que ilustra a reportagem “Os súditos fiéis” (5 de julho), veio à minha mente a história da orquestra do Titanic, que continuou tocando enquanto o navio afundava.
Celia R.B. Putini
São Paulo, SP


Eugene Soltes

Bastante interessante e esclarecedora a entrevista com o economista e professor americano Eugene Soltes (“Como nasce um corruptor”, 5 de julho), sobre o perfil emocional do chamado criminoso de colarinho-branco, principalmente para nós que vivemos uma espécie de apogeu desse tipo de criminalidade. As orientações do professor da Harvard, que acaba de lançar um livro sob o tema nos Estados Unidos, devem servir aqui para o povo brasileiro, para que tenhamos condições de encontrar novas lideranças após a limpeza ética que as apurações judiciais estão promovendo, e que elas possam comandar esse novo processo evolutivo na gestão pública e na iniciativa privada, rumo à construção da grande nação que tanto sonhamos e temos condições de ser.
José de Anchieta Nobre de Almeida
Rio de Janeiro, RJ

O professor da Harvard Eugene Soltes torna-se celebridade escrevendo sobre o assunto moderno do “colarinho-bran­co” tanto nas empresas como, principalmente, nos governos, nos quais floresce como tiririca a corrupção deslavada. Descreve bem a pontinha do iceberg, mas nem chega à superfície das águas turvas da corrupção.
Ariovaldo Batista
Por e-mail


Oswaldo Aranha

Raro – Oswaldo Aranha: ainda diplomata, em 1947 comandou a Assembleia Geral da ONU. Como político, brilhantismo que quase o levou à Presidência do Brasil (Arquivo de familia/VEJA)

O texto de Augusto Nunes “Insuperável número 2” (5 de julho) é primoroso em relação aos fatos históricos sobre Oswaldo Aranha/Getúlio Vargas e muito fiel na contextualização com os fatos atuais.
Angela Canuto
Maceió, AL

Excelente reportagem sobre Oswaldo Aranha. Um importante fato, porém, ali não foi referido. Conforme Tancredo Neves (Tancredo Fala de Getúlio, L&PM, 1986), Oswaldo Aranha, ministro da Fazenda em 1954, articulava sua candidatura a presidente numa aliança PTB-UDN. Mas Vargas optou por Juscelino (PSD), nas palavras de Tancredo, “um inflacionista convicto. Participava de uma emissão (de moeda) com volúpia. Precisava de uma emissão (…), aquilo para ele era um banquete”. Poderia ter sido, e a história, certamente, seria outra.
Antonio Augusto d’Avila
Porto Alegre, RS

O que será que deu errado com o Brasil que, por várias gerações, nunca mais teve homens públicos da envergadura de Oswaldo Aranha! Como pudemos eleger gente como Lula, Dilma…?

Arnaldo Luiz Corrêa Santos (SP), via smartphone

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Publicado em VEJA de 12 de julho de 2017, edição nº 2538

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