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Leitores: de Rodrigo Janot a Greta Thunberg

As mensagens enviadas à redação de VEJA

Por Da Redação Atualizado em 4 out 2019, 10h17 - Publicado em 4 out 2019, 06h00

Assuntos mais comentados

  • Rodrigo Janot (reportagem de capa)
  • Bolsonaro na ONU (Página Aberta)
  • Coluna de Dora Kramer
  • Primeira Pessoa (Louise Peres)
  • Ambiente (os agrotóxicos e as abelhas)

RODRIGO JANOT

Passei a noite acordado à procura de Freud, o pai da psicanálise, em busca de uma explicação para a tormentosa e dramática revelação do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, que disse ter pensado em matar o ministro Gilmar Mendes (“Ia dar um tiro na cara dele”, 29 de setembro). Que poderoso inconsciente represado teria tanta força para levá-lo a tal decisão, e que outra força contrária foi capaz de reverter a decisão, travando seu dedo no gatilho da arma, livrando-o de tamanha calamidade? Ou teria de recorrer ao psicólogo suíço Gustav Jung para explicar o fato por meio do inconsciente coletivo do povo brasileiro, que, a esta altura, desiludido com relação ao combate à corrupção, esdruxulamente estaria desejando a morte psicológica de ministros acoitadores dos malfeitores da pátria?
Elizio Nilo Caliman
Brasília, DF

Será que Janot não quer holofotes para uma provável candidatura? Ou jogou a isca para que a Polícia Federal apreendesse o computador e o celular, no intuito de que ela descubra coisas ainda mais robustas? Vamos aguardar.
Edson Jordão
Timbaúba, PE


COLUNA DE DORA KRAMER

Quando o Congresso Nacional resolve criar, ou simplesmente alterar, leis em benefício ou de interesse dos próprios parlamentares, e não do povo que eles representam (exemplos: Lei de Abuso de Autoridade, legislação eleitoral e tantas outras), me vem à lembrança uma frase que ouvi há quase sessenta anos e que parece não perder a atualidade: “Enquanto na maioria das democracias sólidas o sistema de governo é parlamentar, no Brasil é para lamentar” (“A boca torta”, 29 de setembro).
Luiz Paulo Barboza Carneiro
São Paulo, SP

CORAGEM JUVENIL – A estudante sueca Greta Thunberg, de 16 anos: o nome hoje mais conhecido do ativismo ambiental assusta os adultos (Andrew Hofstetter/Reuters)

É muito bom ver os jovens se posicionando de maneira tão consciente sobre o aquecimento global (‘O olhar congelante’, Imagem da Semana, 29 de setembro). Por meio deles veremos com certeza uma luz no fim do túnel.

Elizabeth Manzo Ceretta São Paulo,SP (via Instagram)

PÁGINA ABERTA

O diplomata Rubens Ricupero (“I want to be alone”, Página Aberta, 29 de setembro) parece reviver e validar, sem se dar conta, o que Nelson Rodrigues chamou de “complexo de vira-­lata”, teoria segundo a qual o Brasil e o povo brasileiro se viam como coitadinhos, implorando por atenção e compaixão. Isso está mudando.
Pedro Gomes dos Santos
São Paulo, SP


PRIMEIRA PESSOA

Profundo e rico o depoimento de Loui­se Peres (“A China é mais tecnológica que os Estados Unidos”, 29 de setembro). De fato, “nós nos achamos modernos, mas não somos. Eles são bem mais…”.
J.R. Rabelo de Andrade
Recife, PE

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ABELHAS

Fico contente com o alerta que VEJA fez a respeito da conservação dos polinizadores e sua relação com a produção de alimentos (“O apocalipse das abelhas”, 29 de setembro). Um veículo de comunicação forte como esse tem o poder e a responsabilidade de influenciar tomadores de decisão para que ações concretas sejam realizadas pelas instituições públicas e privadas do país. Porém, convém listar rapidamente algumas ações em andamento para mostrar que muita coisa tem sido feita para reduzir os danos: (1) o Ibama, em conjunto com o Ministério da Agricultura, está tomando providências legais desde 2012, restringindo e reavaliando o uso dos produtos mais relevantes nos incidentes de mortandade de abelhas; (2) no Brasil o mercado de produtos biológicos para controlar as pragas tem crescido cerca de 20% a 25% ao ano, oferecendo alternativas para a redução gradual do uso de defensivos químicos pelos agricultores.
Cristiano Menezes
Jaguariúna, SP

Apesar dos inúmeros relatos de morte de abelhas, pouco tem sido feito para proibir o uso de inseticidas que matam os polinizadores. Ao final, as próprias indústrias que vivem da cana e da laranja, entre outras, serão as prejudicadas, pois sem polinização não há produção.
Luiz Carlos Donadio
Jaboticabal, SP


COMPORTAMENTO

A reportagem “O amor nos tempos do sugar”, da edição de 25 de setembro, traz os sites e aplicativos de relacionamento “sugar” como algo inofensivo. No entanto, a falta de controle efetivo da idade das sugar babies estimula de certa forma a exploração sexual de adolescentes no Brasil. O Instituto Liberta teve conhecimento de casos de alunas do ensino médio, menores de 18 anos, que fazem uso do aplicativo para conseguir artigos de luxo em troca de programas sexuais com homens mais velhos. No país que é o segundo com os piores índices de exploração sexual infantil e o quarto no ranking de casamento infantil, o estímulo para que babies se relacionem sexualmente com daddies é, no mínimo, perverso.
Roberta Perri
Instituto Liberta
São Paulo, SP

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Publicado em VEJA de 6 de outubro de 2019, edição nº 2655

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