Leitores: Amazônia, Simone Biles e os bolsonaristas arrependidos
As mensagens enviadas para a redação de VEJA
Assuntos mais comentados
- O governo e o meio ambiente
- Artigo de J.R. Guzzo
- Bolsonaristas arrependidos
- Perdão (Conversa)
- STF
DESMATAMENTO DA AMAZÔNIA
Aos incautos, é bom lembrar que o investimento da Alemanha e da Noruega na preservação do verde da Amazônia não se dá para a melhoria do meio ambiente e para a salvação da humanidade. Há grupos econômicos estrangeiros, principalmente no ramo farmacêutico, com forte interesse nos recursos naturais das nossas florestas, que agem por meio de ONGs humanitárias. Temos de estar atentos à segurança e à soberania de nosso país (“Os prejuízos do Capitão Motosserra”, 21 de agosto).
Mauro Asperti
São Paulo, SP
Viajando a trabalho no extremo norte de Mato Grosso, nas bordas da Floresta Amazônica, fiquei impressionado com a quantidade de carretas carregadas de toras de madeira extraídas de lá. E com a triste sensação de que meus netos e bisnetos conhecerão da Floresta Amazônica o que hoje conhecemos da Mata Atlântica — quase nada. Acredito que o desmatamento só será contido com a criação de uma polícia ambiental federal que consiga investigar e fiscalizar não apenas a extração da madeira, mas também seu transporte, beneficiamento e comercialização.
Luiz Paulo Barboza Carneiro
São Paulo, SP
VEJA poderia fazer uma lista das plantas e dos produtos que só existem na flora amazônica e foram patenteados por países como a Alemanha e a Noruega. Esse é o real interesse desses países.
Marlon Justus
Curitiba, PR
J.R. GUZZO
Fato 1: como disse J.R. Guzzo em seu artigo (“Sobre pragas”, 21 de agosto), não existe agricultura moderna sem agrotóxicos. Fato 2: em nenhum momento o autor afirmou que o governo permitiu o uso de agrotóxicos proibidos em outros países e para os quais não há comprovação de segurança. Isso nos leva ao fato 3: a grande praga dos nossos tempos é a informação parcial (desinformação).
Mauro Dirlando Conte de Oliveira
São Paulo, SP
Bastante oportuna e inteligente, além de muitíssimo bem escrita, a coluna de J.R. Guzzo. A cada artigo ele se supera com geniais considerações que estão aí para todos entenderem, mas que a maioria prefere fingir não enxergar.
Sérgio Luiz de O. Freitas
Brasília, DF
Mais uma crônica exemplar de J.R. Guzzo. Ele nos mostra, desta vez, que a virtude está no meio — radicalismos sempre têm o sabor amargo do desequilíbrio.
Vera Bertolucci
São Paulo, SP
Impagável e perfeito o artigo de Guzzo sobre nosso tomate e outros vegetais. Os fanáticos da alimentação natural deram sorte de não pegar nenhuma doença por meio de alimentos tratados sem os defensivos que eles tanto odeiam e vilipendiam. Podem me chamar de retrógrado, fascista e inimigo da saúde humana em geral, enquanto eles voltam à Idade da Pedra, dos Flintstones, ingerindo comida natural.
Mario Cobucci Junior
São Paulo, SP
“Essa mulher não é deste planeta. Tem habilidade e precisão incríveis.” (“Os mortais que chocaram o mundo”, Imagem da Semana, 21 de agosto)
Milena Moretin, São Paulo, SP (via Instagram)
EX-FÃS DE BOLSONARO
Criticar o presidente não significa que houve arrependimento (“Os arrependidos”, 21 de agosto).
Rafael de Paula
Santos, SP (via Instagram)
Em meio a tanta corrupção, com Lava-Jato e afins, é sempre digno reconhecer que não haverá a melhora que tanto se pretendia e que houve falha nas escolhas.
Ewerson Silva
São Paulo, SP (via Facebook)
SUZANA AVEZUM
Desculpe, mas não concordo com Suzana Avezum (“Perdoar faz bem à saúde”, Conversa, 21 de agosto.) Neste nosso mundo de falsidades, ousaria dizer que existe uma indústria do perdão.
José Vítor Rabelo de Andrade
Recife, PE
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Dizer que o STF combate a corrupção é uma grande piada (“O juízo final”, 14 de agosto). Enquanto Sergio Moro condenou 140 corruptos a mais de 2 000 anos de prisão e Marcelo Bretas sentenciou o ex-governador Sérgio Cabral a mais de 200 anos, nossa Suprema Corte consegue pôr na cadeia um único corrupto da classe política, o ex-deputado Nelson Meurer. Moro é referência mundial em Justiça e o Supremo, sob a presidência de Toffoli, amarga um nível baixo de confiança.
Ludinei Picellli
Londrina, PR
Excessos da Lava-Jato? Quem cometeu excessos foi a quadrilha de políticos e empreiteiros que tomou de assalto os cofres públicos. O STF também comete excesso — mas de letargia.
Valter Marzarotto
Flores da Cunha, RS
HENRIQUE MEIRELLES
Na eleição de 2018, Meirelles (“A agenda é minha”, Páginas Amarelas, 14 de agosto) era disparado o melhor candidato do pleito, mas o eleitorado brasileiro preferiu votar com o fígado e eleger uma nulidade política e intelectual como Bolsonaro. Se hoje Meirelles fosse o presidente, o Brasil estaria em outro patamar e distante da chacota internacional.
Sandro Ferreira
Ponta Grossa, PR
Publicado em VEJA de 28 de agosto de 2019, edição nº 2649