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'São lobos vestidos de ovelhas, escondidos sob a credibilidade, a esperança e o respeito que a Igreja tem na sociedade', Ezequiel Soares, de Brasília (DF)

Por Da Redação Atualizado em 19 jul 2019, 06h30 - Publicado em 19 jul 2019, 06h30

Assuntos mais comentados

  • Abuso sexual na Igreja
  • Megan Rapinoe
  • Alimentos que não são tão saudáveis quanto se veicula
  • A depressão de Whindersson Nunes
  • Armínio Fraga (Amarelas)

 


Abuso sexual na Igreja

Bela matéria, escrita de forma sensível, apesar de chocante (“Abusos da fé”, 17 de julho). É aterrorizante concluir que as mesmas mãos que abraçam, que acolhem e acalmam sejam também as que machucam, que ferem profundamente e empurram para o abismo. São lobos vestidos de ovelhas, escondidos sob a credibilidade, a esperança e o respeito que a Igreja tem no meio da sociedade.
Ezequiel de Sousa Soares
Brasília, DF

Na minha opinião, a maioria dos envolvimentos de padres com menores ocorre por um motivo simples: a Igreja Católica exige o celibato. O jovem seminarista faz um voto que, na prática, não tem condição de cumprir. Por que a Igreja não extingue essa exigência, se o próprio apóstolo Pedro era casado? O casamento até capacitaria mais os padres na área do aconselhamento familiar.
Áurea Gomes
Brasília, DF

Diante da gravidade da pedofilia, o papa Francisco, como supremo legislador, poderia criar a excomunhão latae sententiae, isto é, automática, aplicada aos clérigos no exato momento da perpetração do pecado. Algo semelhante já acontece com o aborto: pelo código canônico, excomungam-se, automaticamente, a mulher que aborta, o médico que executa o procedimento e qualquer outra pessoa diretamente envolvida no assassínio.
Edson Luiz Sampel
São Paulo, SP

Desde sempre me perguntei como os padres conseguem realizar o mais sagrado ritual, da Eucaristia, com as mesmas mãos que pouco tempo antes se conspurcaram. Mestre Eckhart já dizia: “Céu e Inferno coexistem dentro de nós e um não tem consciência da presença do outro”.
Armando Sambataro
Araraquara, SP


Armínio Fraga

A entrevista de Armínio Fraga (“Por um recomeço”, Páginas Amarelas, 17 de julho) traz proposições necessárias e prementes para o momento econômico que o país atravessa. Quem sabe o ministro da Economia, Paulo Guedes, absorva o economês do ex-manager do Banco Central.
Renato Mendes Prestes
Águas Claras, DF

Às medidas citadas por Armínio Fraga para minorar a enorme despesa do governo com pessoal que pesa sobre os cofres públicos, eu acrescentaria três itens: contratação de consultorias especializadas em racionalização do trabalho; proibição de concursos para preencher vagas, até que a consultoria complete seu levantamento em cada setor; e a informatização intensiva do serviço público, a exemplo do que foi feito na Estônia, pequeno país báltico onde o cidadão consegue acessar tudo o que precisa dos órgãos governamentais pela internet — uma medida que permitiria uma economia apreciável de papel, tempo e mão de obra.
Carlos Ostronoff
Anápolis, GO

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INVENTOR DA BOSSA – João Gilberto: tradução musical do que há de melhor no Brasil (NELLIE SOLITRENICK/VEJA)

“Que matéria agradável de ler. João Gilberto deixou um legado inestimável. A voz suave e sussurrada que ganhou o mundo se calou. O jeito introvertido do baiano ditou novos rumos para a música brasileira.” (“Vai, minha tristeza”, 17 de julho)

José Ribamar Pinheiro Filho, Brasília, DF

Lava-Jato

É natural que o preso lute por sua soltura. A lei lhe faculta até mentir. Inaceitável pelo senso comum é soltá-lo ao arrepio de provas notórias, não convincentemente contestadas, ou com base em discutíveis ilegalidades praticadas no processo pelo juiz. Que punam o juiz pelas supostas falhas, mas não desmoralizem a Justiça diante do seu povo, soltando um criminoso (“Encontros fortuitos, 17 de julho).
Flaudecy de Oliveira Manhães
Campos dos Goytacazes, RJ


Megan Rapinoe

Há muito se tenta alcançar o tripé de ideais consagrados pela Revolução Francesa. Estamos ainda a anos-luz da Fraternidade. Na maior parte do mundo ocidental, em compensação, temos a Liberdade, ainda que parcial. Agora, estamos às voltas com o desejo de Igualdade — encarnado pela atacante da seleção americana de futebol (“Protesto ambulante, 17 de julho).
Jane Fátima Paiva Furtado Bedran de Castro
Araçatuba, SP


Nutrição

Concordo plenamente com as considerações que a reportagem “Saudáveis? Nem tanto…”, de 17 de julho, faz sobre autores que transformam alguns alimentos em vilões e divulgam dietas da moda que pretendem resolver tudo mas podem trazer riscos à saúde. Amo o axioma do jornalista americano Michael Pollan: “Não coma nada que sua avó não reconheceria como comida”. O perigo é que as novas avós comecem a reconhecer como alimento o que está em latas e caixas cheias de conservantes.
Joseni França de Oliveira
Salvador, BA

A matéria ajuda a desmistificar o “terrorismo nutricional” tão presente na mídia. Vale ressaltar, porém, que as reações ao glúten não se limitam à doença celíaca citada na reportagem. Pesquisas da área também reconhecem outros distúrbios, como a alergia ao trigo e a sensibilidade não celíaca ao glúten.
Filippo Pedrinola
São Paulo, SP

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Depressão

A reportagem com Whindersson Nunes (“A era da depressão digital”, 17 de julho) vem chamar a atenção para a importância da saúde mental e para a necessidade de acesso universal à terapia, pois são crescentes os índices de ansiedade, depressão e pensamentos suicidas.
Paula Ramagem
Rio de Janeiro, RJ


Roberto Pompeu de Toledo

Excelente a coluna de Roberto Pompeu de Toledo (“João e Euclides”, 17 de julho). Graças ao texto, podemos comparar os “dois Brasis”: o país miserável descrito por Euclides da Cunha em Os Sertões, de 1902, e o Brasil esperançoso e feliz da bossa nova de João Gilberto, Vinicius de Moraes e Tom Jobim.
Gésner Batista
Rio Claro, SP

 

 

Publicado em VEJA de 24 de julho de 2019, edição nº 2644

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