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'Se a Justiça tivesse agido com rigor contra a Samarco, no episódio de Mariana, não estaríamos testemunhando mais uma catástrofe.' Décio Barbosa, Caçu, GO
Assuntos mais comentados
- “A lambança do Zero Um” (reportagem de capa)
- Brumadinho
- Jean Wyllys
- “Nem vexame nem triunfo” (Bolsonaro em Davos)
- “Yes, nós temos azeite”
FLAVIO BOLSONARO
Não duvido que o senador Flavio Bolsonaro tenha realmente se utilizado de práticas erradas, como faz a maioria dos parlamentares brasileiros, para movimentar recursos. No entanto, que fique bem claro: o Zero Um foi usado para atingir o pai (“O filho pródigo”, 30 de janeiro).
Geraldo Lisbôa
Niterói, RJ
Votei em Bolsonaro para que, entre outras ações, o Brasil desse a partida para combater a corrupção, que assola a política e suas ramificações. Sou a favor, portanto, que se apure e se investigue Flavio Bolsonaro. Se tiver culpa no cartório, que seja punido e até venha a perder o mandato.
Edson Jordão
Timbaúba, PE
O crescimento do patrimônio de Flavio Bolsonaro aconteceu por causa de um milagre de Santo Expedito. Quem quiser acreditar…
Fausto Ferraz Filho
São Paulo, SP
Se realmente o senador eleito Flavio Bolsonaro promoveu uma lambança enquanto era deputado estadual pelo Rio de Janeiro, tem de ser investigado sim. E, se for culpado, que seja julgado e condenado. O que não podemos é fazer um prejulgamento, muito menos correlacionar essas ações com o escopo de macular a Presidência da República.
Valdomiro Nenevê
São José dos Pinhais, PR
Quando uma boa quantia sobe rápido na conta-corrente de políticos, pode-se ter certeza de que alguma falcatrua está empurrando esse dinheiro ladeira acima.
Monica Delfraro David
Campinas, SP
O COLECIONADOR
O gaúcho Saulo Thadeu Chaves Almeida, de 69 anos, é um leitor especial de VEJA. Coleciona as edições da revista desde o primeiro número, com data de capa de 11 de setembro de 1968. “Já comprava a fabulosa Realidade, também da Editora Abril, que era mensal”, diz ele. “Fiquei curioso pela nova publicação semanal, comprei uma edição, comprei outra, e nunca mais parei.” A prateleira pequena do quarto da filha foi crescendo, crescendo, até resultar num quarto maior, com ar-condicionado. A paixão o levou a trabalhar no escritório da Abril em Porto Alegre, no início dos anos 1970, e, depois, a abrir uma banca de revistas. Na semana passada, Saulo enviou para a sede de VEJA, em São Paulo, um fruto de seu prazer pela leitura: três caminhõezinhos artesanais estampados com capas históricas da revista. Obrigado!
BRUMADINHO
No Twitter a frase de um cidadão de Brumadinho: “Somos presos por pescar uma piaba, mas o empresário não é preso por acabar com todo o rio”. (“Barragem da Vale se rompe em Brumadinho”, reportagem do site de VEJA, em 25 de janeiro.)
Tania Tavares
São Paulo, SP
Se a Justiça tivesse agido com rigor contra a Samarco, no episódio de Mariana, hoje não estaríamos testemunhando mais uma catástrofe.
Décio Barbosa
Caçu, GO
Acontecerá com o azeite produzido no Rio Grande do Sul o mesmo que acontece com os vinhos e os espumantes da Serra Gaúcha. Custarão para os brasileiros bem mais caro que os similares importados. (“Yes, nós temos azeite”, 30 de janeiro)
Celso Guimarães Ferlauto - Porto Alegre, RS
JEAN WYLLYS
A decisão de Jean Wyllys (Veja Essa, 30 de janeiro) de renunciar ao mandato e se autoexilar é resultado de ameaças reais ou de um projeto de longo prazo para se tornar uma ponta de lança no exterior, opositora ao atual governo.
Cláudio Juchem
São Paulo, SP
Jean Wyllys ameaça não assumir seu mandato por sentir-se “ameaçado” por Bolsonaro. Não apresenta fato concreto, prova alguma, mas lança suspeitas sobre o presidente e seu filho senador. Espera-se que Wyllys faça o que divulgou com estardalhaço e assim, sem foro privilegiado, possa ser processado pelos realmente ofendidos.
Roberto Viana Santo
Salvador, BA
BOLSONARO EM DAVOS
O objetivo da participação do Brasil no fórum em Davos foi alcançado em sua plenitude. O presidente Jair Bolsonaro fez o que um gestor precisa fazer. Convocou um time capaz de mandar recado de maneira pragmática. As gafes não contribuíram em nada para o resultado final. Precisamos falar menos e agir mais (“Nem vexame nem triunfo”, 30 de janeiro).
Niwton Henrique
Recife, PE
É ótimo saber que o sucesso do Brasil em Davos se deve à postura dos ministros Paulo Guedes e Sergio Moro (além de João Doria). Afinal, é com eles que as coisas têm de acontecer.
Aldo Roberto Buontempo
São Paulo, SP
Publicado em VEJA de 6 de fevereiro de 2019, edição nº 2620