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"Sou professora de escola pública e defendo ardorosamente o amplo acesso ao conhecimento, à informação e ao contraditório." Juliana Alves, Jundiaí, SP

Por Da Redação
Atualizado em 16 nov 2018, 07h00 - Publicado em 16 nov 2018, 07h00

Assuntos mais comentados

  • Escola sem Partido
  • Aumento de salários do STF
  • A transição para Bolsonaro
  • Lava-Jato
  • Artigo de Roberto Pompeu de Toledo


EDUCAÇÃO

As reportagens “À beira do abismo” (14 de novembro), sobre a crise das duas maiores redes de livrarias do país, e “Meia-volta, volver” (14 de novembro), a respeito da chamada Escola sem Partido, poderiam se fundir, pois me pareceram complementares. Não estaríamos tão preocupados com a doutrinação dos alunos caso todas as escolas tivessem biblioteca com títulos adequados, suficientes e de fácil acesso aos discentes. Assim, mataríamos dois coelhos com uma só cajadada: aquece­ría­mos o setor editorial e incentivaríamos os jovens a pensar.
Flaudecy de Oliveira Manhães
Campos dos Goytacazes, RJ

Há doutrinação, catequização e proselitismo em sala de aula, desde o ensino básico até o ensino superior, especialmente nas universidades públicas. O resultado está à vista: indisciplina, radicalização na conduta, intolerância, prédios pichados, venda e consumo de drogas e até mesmo sexo pra­ticado nos corredores.
Maria Tereza Gimenez
Rio Claro, SP

Discordo da simplicidade com que a questão polêmica sobre o dialeto LGBT foi tratada no Enem. É bem estranha a proposta da questão 31 meramente para verificar se o aluno sabe o que é um dialeto. Qual a agregação relevante de conhecimento que o exemplo escolhido traz aos alunos inscritos numa prova tão importante para o futuro desses jovens? Errar uma questão como essa pode fazer toda a diferença na vida deles. Será que esse é um conteúdo usualmente tratado nas fases preparatórias para a prova?
Monica A.M.A. Berton
Campinas, SP

Ao baixar em meu smartphone a edição de VEJA, ainda sem perceber os detalhes, tive uma reação de profunda tristeza. Se a revista decidiu levar para a capa algo em torno da educação em tempo de Bolsonaro, é porque de fato vivemos (ou revivemos) um período obscuro. Sou professora de escola pública e defendo ardorosamente o amplo acesso ao conhecimento, à informação e, principalmente, ao contraditório. A cada menção do novo presidente a essa área, eu me sinto retornando a situações que meus colegas já viveram neste país e vivem, ainda hoje, em outros, nos quais são humilhados, presos, calados.
Juliana Alves da Silva
Jundiaí, SP

A reportagem desconsidera que a relação entre aluno e professor é assi­métrica; que nossas salas de aula são redutos pouco auditados; que muitos “mestres” se valem da ditadura a portas fechadas para doutrinar mentes inermes.
Daniel Belluci Contro
Santo André, SP


SALÁRIOS DO STF

O aumento salarial de 16,38% dado pelo Senado aos ministros do STF (“Bolsonaro paz e amor”, 14 de novembro) revela o troca-troca de favores entre os poderes Legislativo e Judiciário. Grande parte dos senadores votantes, indiciada em processos de corrupção, não conseguiu se reeleger.
Benone Augusto de Paiva
São Paulo, SP

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A aprovação do aumento salarial dos ministros do STF pelo Senado Federal dá ao presidente Temer uma oportunidade de remir-se ante a opinião pública e vetar a imoral lei que chega para sua sanção. O efeito cascata vai impactar a economia, já combalida pelos desmandos dos políticos. O Senado deu um tiro no pé. Temer não pode perder esse gol; basta empurrar a bola para o fundo das redes.
Mário Negrão Borgonovi
Rio de Janeiro, RJ


BOLSONARO

A impressão inicial deixada pelo presidente eleito Jair Bolsonaro, durante sua primeira passagem por Brasília após a vitória em segundo turno, foi bastante positiva. Para começar, ele agiu como bombeiro, para apagar os incêndios provocados por auxiliares diretos e parentes que demonstraram ainda não possuir o tato e a habilidade necessários para lidar com a nova situação. Em seguida, deu demonstrações inequívocas da importância do fiel cumprimento da Constituição do Brasil pelo seu futuro governo, bem como da imprescindível harmonia que deve haver entre os três poderes da República.
Marcos A.L. Santana
Palmas, TO


JUSTIÇA

É comum atribuir nomes sugestivos a operações da Polícia Federal. A mais recente, que prendeu os delatores da JBS e o vice-governador de Minas, recebeu o nome de Capitu, dada a semelhança com a personagem homônima do romance Dom Casmurro, de Machado de Assis. Capitu, lembremos, é a esposa de Bento Santiago. A comparação é imprópria. Os “olhos de cigana oblíqua e dissimulada”, que servem de justificativa para o nome da operação, foram, no romance de Machado, expressão do agregado José Dias, interessado nas benesses possibilitadas por Dona Glória, a mãe de Bento. A comparação da personagem com a dita operação morre no nascedouro. Afinal, o narrador é Bento, e ele conta a história do seu jeito. Então, fica assim: creio nos acusadores ou nos acusados? Esse é o Brasil onde ninguém lê com a devida atenção (“A herdeira da Lava-Jato”, 14 de novembro).
Gesner Batista
Rio Claro, SP


ROBERTO POMPEU DE TOLEDO

A propósito da excelente crônica de Roberto Pompeu de Toledo “Qual verdade?” (14 de novembro), veio-­me à mente a melhor definição sobre a política e a verdade que encontrei ao longo de mais de cinquenta anos de leitura. É de Oscar Wilde: na política, a hipocrisia é perigosa, a verdade é fatal!.
João Agripino
Brasília, DF


AMAL HUSSAIN

A IEMENITA AMAL HUSSAIN, 7 ANOS –  A morte em decorrência da fome (Tyler Hicks/The New York Times/Fotoarena)

A pequena Amal, cujo nome, em árabe, significa esperança, não pôde esperar. Mas a esperança não deveria morrer por último?

André Henrique Vilaça - Brasília, Distrito Federal

Ver a imagem da criança iemenita (“A pequena Amal, pobre Amal”, 14 de novembro) remeteu-me primeiramente ao desperdício de alimentos em nossas casas. Acho que a fome é pior que a guerra, porque na guerra você morre na hora. Com a fome, você morre aos poucos, é mais sofrido.
Mônica Delfraro David
Campinas, SP

Publicado em VEJA de 21 de novembro de 2018, edição nº 2609

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