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"É mesmo uma vergonha esse auxílio-moradia que soma quase 1 bilhão de reais por ano para os afortunados magistrados." Vicente Lasalvia, São Paulo, SP
Assuntos mais comentados
- A farra do auxílio-moradia para altos cargos públicos
- O artigo “A cara do pai”, de Dora Kramer
- A ciência da felicidade (capa)
- As dificuldades dos novatos presidenciáveis
- O comportamento dos pais do garoto Jonatas Henrique
A ciência da felicidade
Parabéns pela reportagem “Para não acabar na folia” (14 de fevereiro), uma visão abrangente e científica da felicidade, tema que em muitas ocasiões é tratado com superficialidade. Trabalho com psicologia positiva aplicada a empresas, e uma matéria como essa contribui para apresentar uma boa base científica ao público geral.
Hugo Nisembaum
Por e-mail
VEJA está de parabéns pela reportagem, bem escrita e cientificamente embasada. Ao mesmo tempo que somos vistos como um país feliz por nossas festas, carregamos índices crescentes de depressão entre os jovens. Brinca-se que o dinheiro não traz felicidade, manda comprá-la, mas a ciência tem mostrado que ela está mais ligada à maneira como gerimos nossas emoções e pensamentos e às relações que estabelecemos. A boa notícia, a partir das descobertas da ciência, é que há solução se treinarmos nosso cérebro! A fórmula é simples: para ser feliz é preciso viver para fazer outros felizes, pois assim haverá relações familiares melhores, clientes mais satisfeitos e, por consequência, o retorno do amor, da paz e também do dinheiro e da felicidade tão almejada.
Ana Paula Hornos
São Paulo, SP
Interessante a escolha da revista VEJA de estimular que a felicidade dos dias do Carnaval se perpetue em todos os dias do ano e vá muito além do confete e da serpentina. As pessoas precisam se perguntar o que de fato lhes desperta a felicidade e encarar o tema com mais seriedade: sim, felicidade é algo sério. Os efeitos físicos positivos da felicidade estão cada vez mais evidentes.
Aline da Silva Freitas
Taboão da Serra, SP
Auxílio-moradia
Muito ilustrativa a reportagem “O privilégio é a lei” (14 de fevereiro), sobre os gastos da União com o escândalo chamado “auxílio-moradia”, inclusive comparando a situação do Brasil com a de outros países. Não há justificativa para que essa imoralidade pecuniária seja acrescentada aos polpudos salários dos juízes e políticos que têm casa própria onde trabalham. Não é justo nem está no “espírito da lei” que a esmagadora maioria dos trabalhadores brasileiros receba apenas uma parte do que vaza da peneira desses juízes e políticos inescrupulosos.
Gesner Batista
Rio Claro, SP
Os juízes Sergio Moro e Marcelo Bretas, que se notabilizaram pelas sentenças proferidas contra a corrupção, honrariam sua biografia se renunciassem ao auxílio-moradia. Afinal, rever decisões equivocadas faz parte da sabedoria.
José Carlos Lyrio Rocha
Vitória, ES
Sou frontalmente contra o excesso de privilégios do Judiciário, que custa muito caro e é muito lento. Contudo, desgastar a imagem de juízes corajosos como Moro e Bretas, que, além de dar um duro golpe na corrupção generalizada que assola o país, restituíram aos cofres públicos e à Petrobras valores desviados infinitamente maiores que os que eles ganham, só interessa aos políticos e empresários corruptos, que tentam a qualquer custo desmoralizar a Justiça. É comum no Brasil pôr a culpa no juiz quando se perde o jogo.
Valdevino L. de Castro
Taubaté, SP
É mesmo uma vergonha esse auxílio-moradia que soma quase 1 bilhão de reais por ano para os afortunados magistrados, fora as demais esferas: Legislativo e Executivo. É muito dinheiro tirado do povo, que sofre as mazelas de um país muito mal administrado. Já passou a hora de acabar com essa vergonha.
Vicente Lasalvia
São Paulo, SP
A atitude da Justiça com o auxílio-moradia é um desserviço ao país. Ela deveria dar o bom exemplo, mas não dá.
Abel de Oliveira Magalhães Maceió (AL), via tablet
Dora Kramer
Lúcida, honesta e precisa a opinião de Dora Kramer no artigo “A cara do pai” (14 de fevereiro). A Justiça Eleitoral, em seu percurso de serviço integral à democracia brasileira, disponibiliza e garante o melhor e mais seguro processo de votação do mundo. Imprimir votos não é aumentar a segurança, é voltar à perigosa contaminação que o contato manual com o voto gerava. Voto eletrônico puro é a garantia de processo higiênico.
Adriano Denardi Jr.
Belo Horizonte (MG), via tablet
O artigo de Dora Kramer a respeito do voto impresso joga um pouco mais de luz sobre o assunto. Está tudo muito bem, tudo muito bom. Mas cá no meu cantinho fico me perguntando se existem mais países fazendo uso do voto eletrônico. Por que países com comprovado conhecimento e experiência tecnológicos, provavelmente superiores aos nossos, não se utilizam de algo tão bom, prático, barato e eficiente?
Sérgio Carlos dos Santos
Rio do Sul, SC
Novatos presidenciáveis
Apreciei muito a reportagem “O nó dos novatos” (14 de fevereiro). Espero que em 2018 os brasileiros possam eleger uma geração especial de políticos para transformar o Brasil em um país ético. Sim, milagres acontecem!
José Ribamar Pinheiro Filho
Brasília, DF
A notícia de que o apresentador da TV Globo Luciano Huck planeja ser candidato a presidente da República não pode ser considerada mais do que uma brincadeira de auditório. É tentar fazer do Brasil um imenso “caldeirão” de insanidades.
Tercio Sarli
Campinas, SP
Dinheiro ou poder? É o canto do tubarão, e não o da sereia, que terá seduzido o apresentador Luciano Huck.
Abel Pires Rodrigues
Rio de Janeiro, RJ
Caso Jonatas Henrique
Como joinvilense que se comprometeu com a rede de solidariedade dentro de minhas possibilidades, doei de coração ao pequeno Jonatas. Hoje, resta-me a sensação de que esses pais não enganaram somente a nós. O que dirá esse menino quando, adulto, souber que os próprios pais usaram a doença para se dar bem na vida? Se nada há de errado, por que não esclarecem onde foi parar o dinheiro? Triste, muito triste (“Como fazer o mundo pior”, 14 de fevereiro).
Adenir Pires Coelho
Joinville (SC), via smartphone
Correções: ao contrário do que foi publicado na reportagem “O privilégio é a lei” (14 de fevereiro), os magistrados não precisam pedir o auxílio-moradia. O benefício é concedido automaticamente. – A compra de 59,2% das ações da brasileira Unicoba pela chinesa Shenzhen foi anunciada em março de 2017, mas as negociações se encerraram oito meses depois. O controle da empresa permanece nas mãos de acionistas brasileiros (“A China descobre o Brasil”, 7 de fevereiro).
Publicado em VEJA de 21 de fevereiro de 2018, edição nº 2570