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"É melhor Deus na sala de aula que criminosos!", escreve Carlos Fabian Seixas de Oliveira, de Campos dos Goytacazes (RJ), via tablet

Por Da Redação Atualizado em 6 out 2017, 06h00 - Publicado em 6 out 2017, 06h00

Assuntos mais comentados

  • Artigo “Essa gente incômoda”, de J.R. Guzzo
  • Operações bilionárias suspeitas do grupo J&F (capa)
  • Paulo Hoff (Entrevista)
  • Lula e outra história mal contada
  • O ensino religioso aprovado pelo STF

Operações do grupo J&F

Descobre-se o montante de 248 bilhões de reais em movimentações suspeitas pela empresa dos irmãos Batista (“Relatório confidencial”, 4 de outubro). Isso é mais que o déficit da Previdência no Brasil. Para os amigos dos políticos, tudo; para o povo, a austeridade fiscal.
Francisco Luiz Pitta Marinho
Porto Alegre, RS

Questiono hoje: para que existem Coaf e Receita Federal? O grupo J&F movimenta 248 bilhões de reais durante anos e nada é constatado? Tem alguém aí que não está cumprindo seu papel.
Sidnei José Epprecht Llamazalez
São Paulo, SP

O Coaf é responsável pela fiscalização de movimentação financeira atípica. Quem é responsável pela fiscalização da negligência do Coaf? Estou errado ou o Coaf demorou anos para fazer um relatório sobre a movimentação financeira atípica do grupo J&F? — e não é uma movimentaçãozinha qualquer… estamos falando de centenas de bilhões de reais. Por que só agora perceberam o montante e por que não emitiram bem antes o relatório? É provável que, se não fosse a Lava-Jato, jamais tivessem produzido esse relatório.
João Moessa
Cuiabá, MT

Pelos valores de propinas praticadas no meio político, não acho surpreendente encontrarem um bunker como o do Geddel Vieira Lima e outras movimentações milionárias. Devem existir armazéns abarrotados de dinheiro por aí. Onde estarão os bunkers de Michel Temer, Renan Calheiros, Eliseu Padilha, Eduardo Cunha, Carlos Marun etc.?
Heleno L. Silva
Santo Augusto, RS

Jamais recebi tais recursos da JBS. Todas as doações para a minha campanha foram devidamente declaradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral.
Eduardo Braga
Senador (PMDB-AM)
Brasília, DF

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Página Aberta

Como bem pontuado no artigo “Aqui, uma proposta” (Página Aberta, 4 de outubro), de Caio Magri e Jorge Hage, não é com uma pessoa, uma lei ou uma instituição que se combate a corrupção, mas sim com o esforço conjunto da sociedade civil, de um sólido e efetivo aparato legal aliado a várias instituições que primam pela ética e pela probidade e as aplicam por meio de seus regulamentos. Ao abordado no artigo, citaria os Tribunais de Contas, seja da União, seja dos Estados ou dos Municípios, os quais, ao atuar em nome da correta utilização das contas públicas, entre outras funções, já protagonizaram momentos memoráveis de combate à impunidade e à irresponsabilidade no país, como na reprovação das contas públicas da gestão da ex-­presidente Dilma Rousseff, o que originou o impeachment.
Gustavo Almeida de Almeida
Belém, PA


Dora Kramer

Parabéns pelo artigo “Entulho autoritário” (4 de outubro), Dora! Independentemente de quem inventou tal aberração citada no texto, o povo brasileiro não merece mais essa facada. Quer ser político? Que financie suas aspirações, ou não se estabeleça, como diz Dora.
Suely B. Ferraz
São Paulo (SP), via smartphone


J.R. Guzzo

Congratulo J.R. Guzzo pela excelência de seu artigo “Essa gente incômoda” (4 de outubro). Nenhuma igreja é perfeita. No entanto, há que considerar o caráter inclusivo das denominações evangélicas (todos os povos, etnias e classes sociais são bem-vindos), o pioneirismo na educação moderna (a escola pública inicia-se com o movimento da reforma religiosa), a contribuição à música (boa parte dos artistas americanos começou em igrejas) e a conduta econômica (basta ler A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo, do sociólogo Max Weber). A bancada evangélica é muito criticada, mas esquecem que o PT nasceu dentro da Igreja Católica. Ou dos padres da Teologia da Libertação, fiéis simpatizantes de Fidel Castro. Atire a primeira pedra quem não tiver pecado.
Álvaro Paz Graziani
Joinville, SC

O maior valor de médicos como o doutor Paulo Hoff é ter um genuíno interesse em ajudar o próximo. E isso não tem preço! Pessoas desse quilate enriquecem nossa sociedade e nos deixam confiantes em dias melhores.

David Haber - São Paulo, SP
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É lamentável que haja tantos charlatães explorando qualquer tipo de fé (não somente a “fé evangélica”) do nosso povo. Ponto para o autor. No entanto, ao colocar “as pessoas corretas deste país” e a “gente bem do Brasil” contra os evangélicos e ainda ressaltar apenas o lado ruim desse terço da nossa população, Guzzo revela intolerância e preconceito surpreendentes para uma cabeça tão privilegiada como a dele.
Jedaias Jorge Salum
Belo Horizonte, MG

 

Não compreendi por que J.R. Guzzo escolheu bater só nos evangélicos. E bater forte. A maioria das religiões promete, cobra e entrega igualzinho às evangélicas.
Armando Micelli
Brusque, SC

Vivemos num país democrático, as pessoas têm liberdade de expressão, inclusive os evangélicos, que defendem com veemência suas convicções. Infelizmente, uma parte da população que se considera “intelectual” desconsidera os inúmeros benefícios que a igreja proporciona, oferecendo caminhos ativos que dignificam o exercício do cristianismo em todas as dimensões. Como cristã evangélica, deixo meu repúdio com vigor a esse abuso e preconceito gratuito que se cometem contra aqueles que resolveram abraçar qualquer honrada religião, principalmente vindo daqueles que tanto falam sobre “intolerância”. Quero crer, sim, no respeito que deve existir para a irrestrita liberdade de culto, religião e pensamento.
Hosana de Melo Vieira Neves
Planaltina, DF

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Duro, porém bastante revelador sobre os evangélicos, o artigo do colunista J.R. Guzzo. A verdade é que a elite intelectual do país, a “gente bem do Brasil”, que clama por respeito e tolerância à diversidade, ela mesma é intolerante com os que divergem de suas posições. É esquizofrênica! Reconhecemos que há excessos em denominações, da mesma forma que existem desvios em outros segmentos. Sempre haverá joio e trigo. Essa é a dicotomia da existência.
Robson Rodovalho
Bispo e presidente da Igreja Evangélica Sara Nossa Terra e do Conselho de Pastores do Brasil
Brasília, DF


Paulo Hoff

SAO PAULO, SP, BRASIL - 25/09/2017 - Retrato do oncologista ¿¿¿¿¿¿Paulo Marcelo Gehm Hoff em sala do ICESP. Hoff é diretor geral do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP), diretor geral do Centro de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês e professor titular de Oncologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Foto de Jefferson Coppola.
Missão – Diz o oncologista paranaense Paulo Hoff (foto), da Rede D’Or: “O médico é altruísta, gosta de trabalhar no sistema público, e isso não é demagogia” (Jefferson Coppola/VEJA)

Muito boa e oportuna a entrevista com o doutor Paulo Hoff (“O médico que vale ouro”, 4 de outubro). Sinto-­me muito grato e emocionado ao ler essa entrevista. Vemos que há, sim, jeito para a saúde e para outras tantas “doenças” no Brasil.
Célio Antonio Carvalho
Brasília, DF

Brilhante a entrevista de VEJA com o doutor Paulo Hoff, por abordar não somente o lado profissional do médico como também o outro lado da cura, que envolve o usuário final, pesquisa, produção e seus custos.
Cesar N. Lunardi
São Paulo, SP

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Ao afirmar que os médicos são altruístas, querem ajudar o próximo e gostam de trabalhar no sistema público de saúde, sinceramente não sei se o doutor Paulo Hoff estava sendo irônico ou se ele é um dos brasileiros mais ingênuos de todos os tempos, o que eu acho pouco provável.
Mário Lourenço Evangelista Júnior
Londrina, PR

Acompanho há muitos anos a trajetória profissional desse conceituadíssimo médico que é o doutor Paulo Hoff. Ele veio de família simples, o pai era farmacêutico num dos estados do sul do Brasil. Tornou-se referência mundial em oncologia. Tratou presidentes e ex-­presidentes do Brasil e do exterior. Se há rumores de que foi contratado pela Rede D’Or para ganhar 1 milhão de reais por mês, ótimo, mas ele merecia ganhar até o dobro disso. Um profissional que não foi ofuscado pelos holofotes da fama e soube manter a parte humana que vem junto com a função de médico. Trabalha paralelamente como funcionário público no Instituto do Câncer de São Paulo e consegue dividir seu precioso tempo entre duas realidades tão diferentes. Esse é o exemplo de brasileiro que dá orgulho a todos nós.
Olavo Rodrigues de Aguiar Filho
São Paulo, SP


Lula

Lula, querido, “o feio do rasgo é o remendo”. A situação parva dos recibos reforça o provérbio chinês: “Podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher aquilo que plantamos”. O epílogo dessa longa história de poder e corrupção corroborará o provérbio (“Pego na malandragem?”, 4 de outubro). Oxalá!
Evilázio Magalhães Júnior
Garça (SP), via smartphone

A história de Antonio Palocci abriu a “seita” à desconfiança popular, ao menos aquela livre da cooptação fundamentalista de teses emboloradas pela história. Na sequência, a investigação sobre o relatório confidencial das operações suspeitas da JBS confirmará o que grande parte da população brasileira há muito desconfia: o PTT — Partido dos Trabalhadores Trambiqueiros (qualquer semelhança com o PCC é intencional coincidência) é uma organização criminosa e a maior fraude eleitoral e política perpetuada contra nosso país.
Jorge Augusto dos Santos
Belo Horizonte, MG

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Ensino religioso

O ensino religioso deve ser oferecido, facultativamente, em todas as escolas públicas do Brasil (“Deus na sala de aula”, 4 de outubro). Os alunos devem, junto a seus pais, decidir se querem ou não participar das aulas. Religião vem do latim religare, religar o ser humano a Deus, e, em um mundo individualista e hedonista, dar aos jovens a oportunidade de ouvir e debater sobre Deus é importante para sua formação como cidadãos, independentemente da religião que escolherem para sua vida. É melhor Deus na sala de aula que criminosos!
Carlos Fabian Seixas de Oliveira
Campos dos Goytacazes (RJ), via tablet

Na realidade, o que se pretende com aulas de religião nas escolas? Ensinar que o universo, com 4 bilhões de anos, foi feito em apenas seis dias com direito a um de descanso? Que a mulher adveio de uma costela masculina? Ou que o inferno e o paraíso são lugares para cadáveres com boa ou má reputação em vida? Ora, por favor, para o Brasil abandonar o 60º lugar (entre 76 listados) no ranking mundial de educação, é preciso um pouco mais de objetividade e competência, e não simplesmente tratar nossos alunos como receptores oníricos.
Rodolfo Jesus Fuciji
São Paulo, SP


Guerra urbana

A triste e trágica realidade da violência urbana em nossas grandes cidades, potencializada pelo tráfico de drogas, é emblemática (“Ninguém mexe com ela”, 4 de outubro). Enquanto não tivermos uma política nacional de segurança pública, bem como uma reflexão sobre a atual política de criminalização indiscriminada do uso de drogas, esse tormento social da violência não terá fim. Urge, assim, que nossas legítimas lideranças se debrucem sobre tais problemáticas e deem soluções viáveis a elas, rumo à pacificação nacional que tanto necessitamos.
José de Anchieta Nobre de Almeida
Rio de Janeiro, RJ

 

Publicado em VEJA de 11 de outubro de 2017, edição nº 2551

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