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"Seria ingenuidade acreditar que uma corrupção nessa escala seria possível sem a tolerância do Judiciário." Ricardo Cesar Pamplona Silva - Porto Belo (SC)

Por Da Redação Atualizado em 15 set 2017, 06h00 - Publicado em 15 set 2017, 06h00

Assuntos mais comentados

  • Deborah Secco (Entrevista)
  • As revelações de Antonio Palocci
  • Os tentáculos da JBS no Judiciário
  • Artigo “Está barato”, de J.R. Guzzo
  • Artigo “Estúpido carisma”, de Dora Kramer

Delação de Antonio Palocci

O sentimento de indignação, após ler a reportagem “O fim da omertà” (13 de setembro), é muito forte. Toda essa corrupção acontecendo debaixo do nosso nariz esse tempo todo… É um absurdo. Ao mesmo tempo, é reconfortante saber que a podridão está finalmente vindo à tona e que há esperança quanto à punição dos corruptos.
Marília Colucci Pereira
Ribeirão Preto, SP

O chamado “pacto de sangue” de que fala o ex-ministro Antonio Palocci, que teria havido entre o ex-presidente Lula e a empreiteira Odebrecht, faz lembrar o conhecido hábito existente entre as grandes máfias globais. Se tal acusação for comprovada, é sinal de que chegamos a um ponto tenebroso das relações governamentais com a iniciativa privada.
José de Anchieta Nobre de Almeida
Rio de Janeiro, RJ

Um antigo ditado popular diz que “em porteira que passa um boi passa uma boiada”. O ex-ministro Palocci, figura de peso do núcleo duro do PT, dá o pontapé inicial para celebrar o possível acordo de delação premiada que pode selar de vez o destino do ex-presidente Lula. As cenas do depoimento de Palocci ao juiz Sergio Moro, em que descreve com calma e naturalidade as falcatruas perpetradas por Lula e Dilma, são estarrecedoras e dão sinais inequívocos de que o ex-ministro ainda possui um arsenal considerável de informações bombásticas.
Marcos A.L. Santana
Palmas (TO), via smartphone

Depois do míssil disparado por Palocci, fico a imaginar como se sente o “honesto” tesoureiro do PT João Vaccari Neto, condenado a anos de prisão apenas por roubar para o partido.
Cláudio Juchem
São Paulo, SP


Deborah Secco

FIDELIDADE? - Diz a atriz Deborah Secco: “Comigo é vida real… Quem quiser trair, que traia” (Ernani d'Almeida/VEJA)

Li a entrevista com a atriz Deborah Secco (“Traí, sim, e daí?”, 13 de setembro) e afirmo que pessoas bem resolvidas e verdadeiras não precisam trair. Quem promove o ato da traição trai a si mesmo deliberadamente. Muito mais honesto consigo, e daí para com o outro, é encerrar a relação e então escolher com quem prosseguir. A traição é um ato destinado a se autoenganar, trair a própria escolha inicial… ainda que pareça uma atitude que busca o prazer.
Elizabeth Russo Infante
São Paulo (SP), via smartphone

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Deborah, muita gente acredita que a fidelidade é a coisa certa e natural num relacionamento em que há amor e muito respeito. A traição é fruto da ausência desses sentimentos, que são fundamentais para qualquer tipo de relação afetiva minimamente digna.
Hermano Campos Wanderley Reis
Belo Horizonte, MG

Mil rótulos cercam a atriz Deborah Secco. Justos ou injustos. Pouco importa. O fato é que se trata de uma mulher corajosa e realista. Tenho 69 anos, filhos e netos, e não me preocupo em chocar quando afirmo que a traição nem sempre significa falta de amor. Podemos não ser traídas por toda uma vida, sem que tenhamos sido necessariamente acariciadas e amadas: às vezes, a fidelidade está ligada a preceitos familiares, religiosos e até políticos. Conveniência pura. O inverso é verdadeiro: podemos não trair por simples convenção social. Em ambos os casos, às vezes, a traição decorre da monotonia que atravessa dias e semanas iguais. Pijamas a postos e TV ligada 24 horas. Lingeries esquecidas e flores jogadas fora. Mas o amor está lá, perdido num ponto qualquer: basta escalar a montanha ou atravessar a correnteza do mar…
Maria das Graças Targino
Teresina, PI

Chamam isso de modernidade; eu chamo de promiscuidade.
Flavio da Rosa
São Leopoldo, RS

E pensar que Deborah Secco influencia jovens e até adultos… Nada justifica a traição, seja ela de que modalidade for.

Ivanoel Oliveira - Brasília, DF

A JBS e o Judiciário

Seria ingenuidade acreditar que uma corrupção nessa escala seria possível sem o envolvimento ou a tolerância do Poder Judiciário. A reportagem “O que a JBS não contou” (13 de setembro) mostra inequivocamente indícios disso. A faxina anticorrupção da Lava-Jato não será completa se não houver também uma devassa irrestrita no Poder Judiciário — digamos, uma Lava-­Toga! A sociedade clama por isso.
Ricardo Cesar Pamplona Silva
Porto Belo (SC), via smartphone

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A reportagem “O que a JBS não contou” traz, erroneamente, informação de que o ministro Sebastião Reis Júnior é investigado no Supremo Tribunal Federal (STF). O inquérito citado pelo texto foi arquivado há mais de quatro meses, a pedido da Procuradoria-Geral da República. As investigações continuam quanto aos demais envolvidos no âmbito do TRF da 1ª Região.
Secretaria de Comunicação Social
Superior Tribunal de Justiça (STJ)
Brasília, DF


J.R. Guzzo

Precioso o artigo de J.R. Guzzo (“Está barato”, 13 de setembro). O Brasil e suas esferas republicanas — Judiciário, Legislativo e Executivo — chafurdaram nas maledicências, a ponto de quase todos se nivelarem de forma vergonhosa.
Antonio Francisco Pitanga Filho
Aracaju, SE


Dora Kramer

No artigo “Estúpido carisma” (13 de setembro), Dora Kramer tem razão na sua lamentação. Acontece que no Brasil não há uma força política tradicional como o SPD, na Alemanha, e o Labour Party, na Grã-Bretanha, pelo lado trabalhista, e os Conservatives, na Grã-­Bretanha, pelos empregadores ou burgueses. O correspondente CDU, na Alemanha, foi fundado depois do desastre da guerra. Não há sentimento herdado nem visão de futuro, nem programa. Qual seria o programa para o Brasil no século atual? Quem o promoverá? Eis a questão.
Harald Hellmuth
São Paulo, SP

Publicado em VEJA de 20 de setembro de 2017, edição nº 2548

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