Escalada da loucura: Os testes nucleares da dinastia Kim
Os mísseis intercontinentais testados em julho mostraram que a Coreia do Norte pode atingir não só o Alasca, mas também a Costa Oeste americana
Outubro de 2006
O primeiro teste realizado pelo governo da Coreia do Norte foi a detonação de uma bomba atômica com potência igual a 800 toneladas de explosivos. A bomba confirmou as suspeitas de que o país tinha um programa nuclear ativo
Maio de 2009
O teste teve o dobro da potência do anterior e chegou a causar um tremor perceptível na Coreia do Sul. Como resposta, a ONU baniu importações de armas norte-coreanas por parte dos países-membros
Fevereiro de 2013
O terceiro teste, motivado pela “hostilidade dos EUA”, segundo o governo norte-coreano, levou Seul a posicionar mísseis capazes de atingir o país vizinho. Na ocasião, o Conselho de Segurança da ONU fez uma reunião de emergência
Setembro de 2016
O segundo teste realizado nesse ano provocou um tremor de magnitude inédita: 5,3 na escala Richter. A tentativa causou alarme mundial porque foi a primeira vez que Pyongyang conseguiu ativar uma ogiva nuclear dentro de um míssil
Julho de 2017
Os mísseis intercontinentais testados mostraram que Kim Jong-un pode atingir não só o Alasca, mas também a Costa Oeste americana. Como resposta, os EUA lançaram imediatamente um míssil intercontinental desarmado, sem o protocolar aviso prévio
Publicado em VEJA de 9 de agosto de 2017, edição nº 2542