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Datas: a morte do ‘pai da música moderna’ Pierre Henry

Também reverenciado como 'o avô do techno', francês foi um dos criadores da música eletroacústica

Por Da Redação Atualizado em 8 jul 2017, 06h00 - Publicado em 8 jul 2017, 06h00

MORRERAM

Pierre Henry, compositor parisiense, aclamado como um dos criadores da música eletroacústica. Também reverenciado como “o avô da música techno”, ele preferia intitular-se “o pai da música moderna”. Ligado à música concreta, lançada por seu compatriota Pierre Schaeffer (1910-1995), Henry costumava dizer que a arte à qual se dedicava não era feita de notas teóricas, mas sim de “sons como o ruído de uma porta, do vento ou da chuva”. Da parceria com o coreógrafo e bailarino Maurice Béjart (1927-2007), também francês, resultaram quinze trabalhos, entre os quais Missa para o Tempo Presente (1967). Dia 5, aos 89 anos, de causa não divulgada, em Paris.

WALTER FONTOURA – Jornalista carioca, chefiou talentos no JB e em O Globo (Luis Carlos Santos/Agência O Globo)

Walter Fontoura, jornalista carioca. Trabalhou no Jornal do Brasil por dezoito anos (1966-1984) e lá, à frente da redação, montou uma equipe repleta de talentos, que incomodou insistentemente a ditadura. Entre 1985 e 1997, fez parte da equipe de O Globo e dirigiu a sucursal paulista do diário do Rio de Janeiro. Segundo Augus­to Nunes, colunista do site de VEJA e apresentador do programa Roda Viva (TV Cultura), “ele tinha mais pavor de errar, de cometer a ‘barrigada’, no jargão jornalístico, do que amor pelo furo”. Nascido em Vila Isabel, Fontoura integrou os conselhos do Museu de Arte de São Paulo (Masp) e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Em 2000, uniu-se aos publicitários Luiz Sales, Alex Periscinoto e Sérgio Guer­reiro para fundar a empresa de consultoria SPGA, especializada em gestão de crises corporativas. Dia 4, aos 80 anos, de insuficiência respiratória, em São Paulo.

SIMONE VEIL – A primeira mulher à frente do Parlamento Europeu, atuou na legalização do aborto na França, em 1974 (Keystone/Getty Images)

Simone Veil, política francesa de origem judia, sobrevivente do Holocausto, conhecida por ter sido a primeira mulher a presidir o Parlamento Europeu (1979-1982). Além disso, em 1974, no cargo de ministra da Saúde, defendeu a legalização do aborto em seu país. Foi levada para o campo de concentração de Auschwitz, na Polônia, em março de 1944, quando tinha apenas 16 anos. Com o fim da II Guer­ra, ingressou no curso de direito, em Paris. Com o apoio do presidente Valéry Giscard d’Estaing (1974-1981), destacou-se na luta pelas causas fe­ministas. Afastada da política desde 2007, em 2010 entrou para a Académie Française. Dia 30, aos 89 anos, de causa não divulgada, em Paris.

Spencer Johnson, escritor americano, autor dos best-sellers Quem Mexeu no Meu Queijo? (1998) e O Gerente-Minuto (1982), este em parceria com Ken Blanchard. Seus livros já venderam 50 milhões de exemplares e estão traduzidos para 47 idiomas. Formado em psicologia e medicina, Johnson, que nasceu em Dakota do Sul, deu início à trajetória que o levaria à fama lançando obras infantis. Não teve sucesso. Um dia, num coquetel, veio a ideia de redigir, com Blanchard, um trabalho sobre liderança. O êxito em vendas de O Gerente-Minuto o motivou a prosseguir. Dia 3, aos 78 anos, de câncer no pâncreas, na Califórnia.

Publicado em VEJA de 12 de julho de 2017, edição nº 2538

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