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Morreu aos 91 anos o estilista francês Hubert de Givenchy, criador de trajes chiques, atemporais e impecáveis na sua simplicidade

Por Da Redação Atualizado em 16 mar 2018, 06h00 - Publicado em 16 mar 2018, 06h00

Mestre da elegância

As curvas exuberantes de Marilyn Monroe e Elizabeth Taylor compunham a silhueta sonhada por todas as mulheres quando o costureiro francês Hubert de Givenchy conheceu a atriz belga Audrey Hepburn, em 1953. A faísca produzida por esse encontro mudaria o padrão de beleza feminina. Givenchy, refinado e elegante filho de família nobre, abrira recentemente seu ateliê em Paris. Audrey, uma sílfide de pescoço de cisne, caminhava para o estrelato. A parceria entre os dois, que duraria quarenta anos, sete filmes e inúmeros tapetes vermelhos, instalou a magreza como requisito de elegância e produziu um ícone: o longo de cetim preto que Audrey veste enquanto toma café com pão doce e admira a vitrine da joalheria Tiffany & Co., nas primeiras cenas de Bonequinha de Luxo.

Givenchy firmou-se como criador de trajes chiques, atemporais e impecáveis na sua simplicidade. A aspirantes a estilista, recomendou em uma palestra em Oxford, em 2010: “É bom já ter nascido com uma certa elegância”. Seus desfiles introduziram na alta-costura o conceito de peças intercambiáveis. Não, ele não inventou o pretinho básico — esse feito é atribuído a Coco Chanel —, mas o LBD (little black dress) nunca mais foi o mesmo depois daquele amanhecer de Audrey na Quinta Avenida. Givenchy vestiu todas as famosas elegantes de sua época, entre elas Jacqueline Kennedy — que, obrigada pelo cargo a privilegiar estilistas americanos, contrabandeava seus tailleurs para a Casa Branca, através de amigos. Sete anos depois de vender a marca ao conglomerado LVMH, o estilista se aposentou com um memorável desfile em 1995. Reinventou-se especialista em antiguidades para instituições como o Museu do Louvre. Morreu de causas não reveladas, em seu castelo renascentista nos arredores de Paris, no sábado 10, aos 91 anos.

Ídolo das quadras

No auge – Bebeto com a medalha do Mundial de 1998: do vôlei ao futebol (Marcelo Theobald/Agência O Globo)

O vôlei brasileiro se divide em antes e depois de Bebeto de Freitas, o técnico da brilhante seleção que conquistou a medalha de prata na Olimpíada de 1984, em Los Angeles — passaporte do Brasil para a elite do esporte, onde se encontra até hoje. Carioca, sobrinho do célebre jornalista e técnico de futebol João Saldanha, Paulo Roberto de Freitas foi, ele mesmo, atleta olímpico do vôlei, participando dos Jogos de Munique (1972) e Montreal (1976). Conhecido pelo gênio forte e por atitudes passionais, Bebeto introduziu no comando da seleção novos conceitos de disciplina, treinamento e estratégia que resultaram na celebrada “geração de prata” do esporte. Deixou a carreira no auge, em 1998, depois que a seleção da Itália, sob sua liderança, venceu o Mundial. Voltou para o Brasil para atuar na direção de clubes de futebol. Trabalhava desde dezembro como diretor de administração e controle do Atlético Mineiro. Bebeto sofreu um infarto fulminante logo após conceder uma entrevista coletiva no centro de treinamento do clube. Morreu na terça-feira 13, em Vespasiano, na Grande Belo Horizonte, aos 68 anos.

Publicado em VEJA de 21 de março de 2018, edição nº 2574

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