Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Datas

Morreu, aos 96 anos, de causas não divulgadas, o poeta americano Richard Wilbur

Por Da Redação Atualizado em 20 out 2017, 06h00 - Publicado em 20 out 2017, 06h00

Morreram

Richard Wilbur, poeta e professor universitário de literatura nova-iorquino que venceu dois Pulitzer, o principal prêmio literário americano. Conquistou a distinção pela primeira vez em 1957, pela coletânea Things of This World (Coisas Deste Mundo). Na obra constava seu mais famoso poema, A Baroque Wall-Fountain in the Villa Sciarra (Uma Fonte de Parede Barroca em Villa Sciarra), no qual descreve a beleza de uma construção romana. O segundo Pulitzer veio em 1988, com New and Collected Poems (Poemas Novos e Reunidos), marcado por seu estilo lúdico. Filho de um pintor, Wilbur teve contato com as artes desde pequeno. Em 1942, formou-se em jornalismo. Desistiu de atuar na área para servir no Exército na II Guerra. Após o fim do conflito, escreveu seu primeiro livro, The Beautiful Changes (As Belas Mudanças), publicado em 1947, o mesmo ano em que terminou um mestrado na Universidade Harvard. Foi nessa instituição que começou a dar aula. No total, lançou nove livros de poemas. Dia 14, aos 96 anos, de causas não divulgadas, em Massachusetts.

Brasil, S¿o Paulo, SP. 03/01/2011. Ricardo Zarattini, ex-militante polÌtico preso durante a ditadura militar, faz palestra para atores da novela "Amor e RevoluÁ¿o", no SBT, em S¿o Paulo. - CrÈdito:EPIT¡CIO PESSOA/ESTAD¿O CONTE¿DO/AE/CÛdigo imagem:151127
Ricardo Zarattini – Ex-deputado petista, foi preso e torturado na ditadura e viveu exilado no México, no Chile e em Cuba (Epitácio Pessoa/Estadão Conteúdo)

Ricardo Zarattini, ex-militante de esquerda, torturado durante a ditadura, e ex-deputado federal (PT-SP). Era pai do também deputado e líder do partido na Câmara, Carlos Zarattini (PT-SP). Nascido em Campinas, mudou-se para a capital paulista a fim de cursar engenharia na USP. Engajado politicamente desde a adolescência, foi perseguido pelo regime militar. Preso em dezembro de 1968, sofreu tortura, mas conseguiu fugir no ano seguinte. Pouco depois, em julho de 1969, foi detido e torturado novamente. Saiu da cadeia porque teve seu nome incluído na lista de presos políticos — como José Dirceu — cuja liberdade foi negociada em troca do embaixador americano Charles Burke Elbrick, sequestrado por grupos armados de oposição e solto em setembro daquele ano. Zarattini viveu exilado no México, no Chile e em Cuba. Voltou ao país, clandestinamente, em 1974. Concorreu à Câmara em 2002, e só assumiu em 2004, como suplente. Dia 15, aos 82 anos, em decorrência de um câncer na medula, em São Paulo.

508207903 - British actor Roy Dotrice pictured in a scene from the television drama series 'Armchair Theatre - A Cold Peace' in 1965. Credito: Popperfoto/Getty Images
Roy Dotrice – Ator britânico, célebre pelos papéis no teatro e no cinema, em filmes como Amadeus (1984) (Popperfoto/Getty Images)

Roy Dotrice, ator britânico. Foi membro da Royal Shakespeare Company, esteve em mais de cinquenta peças e atuou também no cinema. Deixou sua terra natal, a Ilha de Guernsey, território britânico na costa francesa, em 1940, após a invasão nazista, e seguiu para a Inglaterra. Em 1942, ano de seu alistamento, o avião em que se encontrava foi derrubado. Capturado, interpretou na prisão seu primeiro papel — em Cinderela — para entreter os inimigos e convencê-los a não matá-lo. Depois da guerra, dedicou-se à carreira artística. No cinema, seu papel mais famoso foi em Amadeus (1984), no qual interpretou o pai do compositor austríaco Mozart (1756-1791). Dia 16, aos 94 anos, de causas não divulgadas, em Londres.

Publicado em VEJA de 25 de outubro de 2017, edição nº 2553

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.