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O baterista e compositor Wilson das Neves morreu, aos 81 anos, no Rio de Janeiro

Por Da Redação Atualizado em 1 set 2017, 06h00 - Publicado em 1 set 2017, 06h00

Morreram

Wilson das Neves – O sambista tocou com ícones da MPB como Elis e Chico (Daryan Dornelles/)

Wilson das Neves, baterista, cantor e compositor carioca. Em O Samba É Meu Dom (1996), uma de suas letras mais célebres, ele declarou seu amor pelo ritmo: “O samba é meu dom / Aprendi bater samba ao compasso do meu coração”. Deu início à carreira muito cedo, aos 14 anos, estreando como ritmista na escola carnavalesca Flor do Ritmo, do bairro do Méier. Em sua extensa trajetória, tocou ao lado de grandes nomes da MPB, como Cartola, Clara Nunes, Elis Regina e Chico Buarque, com quem se apresentava desde 1982, como baterista, mas também como vocalista em algumas canções. Em 1996, lançou seu primeiro disco-solo como intérprete: O Som Sagrado de Wilson das Neves. O trabalho foi feito em parceria com o poeta e compositor carioca Paulo César Pinheiro. Das Neves gravaria ainda outros três álbuns. Dia 26, aos 81 anos, de complicações decorrentes de um câncer no estômago, no Rio de Janeiro.

Tobe Hooper – Produtor e diretor do clássico do terror O Massacre da Serra Elétrica (1974), inspirado em histórias reais (//Divulgação)

Tobe Hooper, cineasta nascido em Austin, a capital do Texas. Inspirou-se em histórias de serial killers americanos para filmar seu longa de maior repercussão, O Massacre da Serra Elétrica (1974). A partir dali foi celebrado como um dos grandes diretores de filmes de terror. Feito sem o suporte de grandes estúdios, o título custou 300 000 dólares e faturou, apenas com a bilheteria, 30 milhões de dólares. Steven Spielberg, que nunca foi bobo e sempre teve olho clínico para talentos, convidou Hooper para dirigir Poltergeist — O Fenômeno (1982), clássico do susto infantojuvenil que atraiu também adultos. Dia 26, aos 74 anos, de causas não divulgadas, em Los Angeles, nos Estados Unidos.

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Mireille Darc – Atriz francesa cuja aparição mais famosa na tela foi com um vestido que mal a cobria atrás (Courtesy Everett Collection/)

Mireille Darc, atriz francesa de muito sucesso nas décadas de 60 e 70, cujo nome artístico foi inspirado em Joana D’Arc, heroína nascida na França e santa da Igreja Católica. A beleza e a forte personalidade fizeram-na ser comparada a estrelas como Marilyn Monroe e Brigitte Bardot. Fez furor com uma cena da comédia Loiro, Alto, de Sapato Preto, de 1972, dirigida por Yves Robert — Mireille aparece de costas, num elegante vestido preto da grife Guy Laroche, com o dorso ostensivamente nu. Hoje, parece banal e ingênuo — naquele tempo, foi um estardalhaço. Em pouco mais de trinta segundos, ela foi alçada ao posto de sex symbol, na Europa e até mesmo nos Estados Unidos. O ator Alain Delon, com quem Mireille foi casada durante quase duas décadas, disse o seguinte a respeito da ex-companheira, em comovente declaração: “Foi a mulher da minha vida. Hoje, prefiro ter 81 anos a 40, já que não terei muitos anos mais para viver sem ela”. Dia 28, aos 79 anos, de causa não revelada, em Paris. Em 2013, Mireille havia sido submetida a uma cirurgia no coração.

Publicado em VEJA de 6 de setembro de 2017, edição nº 2546

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