Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Carta ao Leitor: Mentes afiadas

Os seis colunistas de VEJA estão empenhados, cada um a seu modo e com seu estilo, em decifrar os sinais emitidos pelo governo do presidente Jair Bolsonaro

Por Da Redação Atualizado em 3 Maio 2019, 07h00 - Publicado em 3 Maio 2019, 07h00

Nesta edição, VEJA oferece um painel excepcional da qualidade de seus colunistas e da perspicácia com que acompanham os acontecimentos no Brasil e no mundo. Além disso, o conjunto dos textos que eles publicam nesta semana exibe um traço comum: para a felicidade do leitor, os seis colunistas estão empenhados, cada um a seu modo e com seu estilo, em decifrar os sinais emitidos pelo governo do presidente Jair Bolsonaro. A leitura é enriquecedora.

Focados na análise política, Dora Kramer e Roberto Pompeu de Toledo procuram dissecar a essência do comportamento do presidente. Dora destaca os sistemáticos recuos nas declarações ou decisões de Bolsonaro e não os atribui a “um fiel convertido ao altar da autocrítica”, mas sim ao triunfo da ignorância. Pompeu de Toledo usa sua pena magistral para mostrar os numerosos paralelos entre dois presidentes: “Jânio Quadros implicava com biquíni e Jair Bolsonaro, com os gays. Jânio distribuía bilhetinhos e Jair, tuítes. Jânio não gostava de negociar com o Congresso e Jair, idem”.

Com um olhar voltado para a economia, J.R. Guzzo abusa de sua simplicidade inigualável para chamar a atenção do leitor para o desempenho do ministro da Economia, Paulo Guedes, que, apesar do bombardeio a que é submetido o tempo todo, “está mais inteiro hoje do que quando começou, quatro meses atrás”. E explica as razões. Sérgio Lazzarini reflete sobre a irrefreável tendência dos governos de direita e de esquerda de intervir nas estatais — e, com o didatismo de sempre, aponta o erro essencial de Bolsonaro ao julgar que uma estatal é do governo, quando na verdade é da sociedade.

Maria Laura Canineu aproveita os elogios que o deputado Eduardo Bolsonaro fez ao governo da Hungria, país que visitou recentemente, para denunciar a repressão à imprensa, à Justiça, às ONGs, às vozes de oposição — e lembrar que não é disso que o Brasil precisa. Fechando o conjunto com brilhantismo, José Francisco Botelho  não escreve a palavra “governo” nem o nome “Bolsonaro”. Seria necessário fazê-lo? Ele discorre sobre a esclarecedora atualidade do kitsch na política.

Publicado em VEJA de 8 de maio de 2019, edição nº 2633

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.