Na primeira edição de VEJA de 2020, antes portanto de o vírus virar o mundo de cabeça para baixo, uma reportagem de capa apresentava vinte brasileiros com 20 anos para acompanhar, por cultivarem a essência da juventude: uma imensa força transformadora. Um dos destaques era o brasiliense Mateus Costa Ribeiro, que passou no vestibular aos 14 anos, fez uma sustentação oral no STF aos 18 e foi o mestrando em direito mais novo na história da tradicional Universidade Harvard. “Com essa experiência em Harvard, quero entender como funciona o mundo, saber o que deu certo e o que não deu, e trazer as soluções para o nosso país”, disse ele a VEJA.
Na quinta-feira 8, Costa Ribeiro, agora com 21 anos, deu outro espetacular passo precoce, celebrado com euforia inclusive entre os americanos: foi admitido como membro da ordem dos advogados do estado de Nova York. Pode, desde já, trabalhar nos Estados Unidos — é rara a aprovação em tão tenra idade. Aos 19 anos, em 2019, portanto, ambicioso e irrequieto, com um emprego esperando-o em Manhattan, ele entrou com uma petição no Tribunal de Apelações do Estado de Nova York pedindo dispensa do exame para poder trabalhar. Venceu a causa. Agora, definitivamente, tem a carteirinha para exibir com orgulho.
Publicado em VEJA de 14 de abril de 2021, edição nº 2733