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Zema admite indicações para saúde e educação: ‘Não podemos ser dogmáticos’

Governador de Minas Gerais vai delegar a deputados estaduais da base aliada indicação de superintendentes regionais das áreas

Por Da Redação
Atualizado em 25 fev 2019, 16h46 - Publicado em 25 fev 2019, 14h55

Eleito na esteira da renovação política e com um discurso meritocrático para a administração pública, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), decidiu delegar aos deputados estaduais da sua base aliada as escolhas para as superintendências regionais de Saúde e Educação no estado.

“Não podemos ser dogmáticos, isso seria um retrocesso”, avalia Zema, que disse contrário “a qualquer tipo de radicalismo”. “Vamos ter alguns momentos como este das superintendências regionais de saúde e educação, até por causa do conhecimento de políticos que já estão aí há muito tempo e sabem que é bom e quem é ruim e que podem colaborar”, argumenta.

Primeiro governador eleito pelo Partido Novo, o empresário afirmou que vai haver um processo seletivo para as posições, como defende a sua legenda. A diferença é que, entre dois ou três finalistas, os políticos vão dizer “qual desses nomes é o mais conveniente para eles”. “Se for alguém ruim nós não vamos aceitar, mas vamos dar a prerrogativa de eles participarem. Não podemos nos dar o luxo de falar que vamos escolher quem é o superintendente e o deputado ficar sabendo depois”, justificou.

Barragem

O governador mineiro defendeu a sua decisão de manter no cargo o secretário do Meio Ambiente, Germano Vieira, herdado da gestão do ex-governador Fernando Pimentel, do PT. De acordo com Zema, Vieira foi escolhido para o cargo depois de conversas “com várias entidades ligadas à indústria, agricultura e mineração”.

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“Elas foram unânimes em afirmar que após o acidente de Mariana, quando o Germano assumiu, que houve um certo controle”, diz, citando o rompimento da barragem da Samarco na cidade mineira, em 2015. Sobre as reações ao novo rompimento de barragem em Brumadinho, ele criticou a “pirotecnia” de “alguns setores do poder público” que querem “demonstrar para a população que agiram ou que fizeram algo”.

“Precisou acontecer outra vez para que tenha um aprendizado. Ficar gritando ‘culpado’, ‘prende’, ‘bem feito’ muda alguma coisa na legislação ou na técnica de construir barragem? Não”, criticou.

(Com Estadão Conteúdo)

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