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Zanin nega habeas corpus e mantém ação por tráfico de drogas contra influenciador fitness Renato Cariani

Ministro argumentou que processo penal e inquérito não tiveram nulidades que poderiam paralisar andamento do caso

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 nov 2025, 10h55 - Publicado em 11 nov 2025, 10h50

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin negou um habeas corpus apresentado pelo influenciador fitness Renato Cariani, com o objetivo de trancar o andamento da ação penal em que ele é réu pelo crime de tráfico de drogas. O magistrado entendeu que as nulidades apontadas pela defesa não existem e que, por isso, o caso deve continuar tramitando normalmente.

“Ademais, não existe óbice legal ou constitucional para que os elementos informativos colhidos pela Polícia Federal possam ser utilizados para subsidiar a denúncia ofertada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, especialmente porque, no caso concreto, a investigação policial iniciou-se de forma legítima perante o órgão policial federal”, diz trecho da decisão de 27 páginas desta segunda-feira, 10 (leia a íntegra ao final).

Cariani é químico de formação e trabalha hoje como influenciador digital fitness. No Instagram, ele possui mais de dez milhões de seguidores e no YouTube, 8,14 milhões. Além de cursos e mentorias sobre estilo de vida, ele faz vídeos ajudando personalidades a emagrecerem e “conquistarem o shape”. Entre eles, já estiveram, por exemplo, o influenciador Felca, o humorista Cocielo e o apresentador Danilo Gentili.

No final de 2023 o influenciador foi alvo de uma investigação conduzida pela Polícia Federal que o ligou a um esquema que alimentava redes de tráfico de drogas. Segundo os agentes, as empresas de Cariani compravam licitamente produtos químicos restritos, usando as licenças legais, e depois os revendiam à fabricação de entorpecentes ilícitos.

Trechos da conclusão das investigações que estão na decisão de Zanin desta segunda afirmam que os produtos adquiridos e revendidos pelas empresas de Cariani serviam para o refinamento de cocaína. “A vasta casuística e os achados contido neste documento reiteram que tais substâncias são, inconteste, destinadas em laboratórios clandestinos para o refino e a adulteração da cocaína. O processo chamado “batismo”, visa auferir lucros maiores através do aumento de suas quantidades e, consequente, diminuição do grau de pureza – prática bastante comum no tráfico de drogas”, consta em trecho do relatório policial.

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O caso de Cariani começou a ser investigado pela Polícia Federal. No entanto, como os crimes que foram apurados são de competência da Justiça Estadual, o caso dele foi encaminhado ao Ministério Público de São Paulo. O órgão o denunciou pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro. A denúncia contra o influenciador foi aceita em fevereiro do ano passado, tornando-o oficialmente réu.

Cariani sempre negou as acusações. O advogado José Eduardo Cardozo, que compõe a banca de defesa do infulenciador, disse que recorrerá da decisão.

Leia a decisão do ministro Cristiano Zanin no HC de Renato Cariani

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