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“Vou ganhar esta eleição”

Por Bela Megale e Silvio Navarro
11 out 2014, 01h00

Tido como derrotado até meados de setembro, o senador Aécio Neves afirma que, mesmo nos momentos mais desanimadores, nunca desistiu. Ele atribui sua chegada ao segundo turno à decisão de abandonar os conselhos de marqueteiros e assessores: “Se hoje avancei, não foi porque mudei a estratégia ou incorporei outras propostas, mas porque comecei a olhar nos olhos das pessoas, deixando de lado o teleprompter, os textos feitos e as sugestões”. Ele acusa o PT de “terrorismo eleitoral”, reafirma que vai manter e aprimorar o Bolsa Família e se permite ser otimista: “Vou ganhar esta eleição”. Abaixo, a entrevista que ele concedeu a VEJA na manhã de sexta, em seu comitê no Rio de Janeiro.

Como o senhor se sente, à frente nas pesquisas, depois de ter chegado a ser considerado uma carta fora do baralho?

As pesquisas não vão me tirar do chão. Sei que vamos ter dificuldades lá na frente. Sempre acreditei na vitória, mesmo nos momentos de maior dificuldade. Nós tivemos duas eleições. Uma antes e a outra depois da trágica morte do Eduardo Campos. Naquele momento, minha candidatura se fragilizou, porque o emocional prevaleceu sobre o racional. Minha candidatura é baseada na razão. O meu desafio agora é deixar a emoção aflorar também.

O senhor perdeu da presidente Dilma Rousseff em Minas Gerais, e o seu candidato a governador não se elegeu. O que deu errado?

Quando saí do governo, minha aprovação era de 92%. Mas isso já faz algum tempo. Claro que gostaria de ter tido um resultado melhor lá, mas é preciso saber distinguir as coisas. A maioria dos eleitores optou pelo candidato do PT. Tenho que, democraticamente, aceitar essa opção. Agora, pode ter certeza de que vou chegar bem na frente no segundo turno em Minas Gerais.

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Como pretende explicar aos mais pobres que sua política também os beneficiaria, já que o o PT afirma que o PSDB só governa para os ricos?

Esse discurso do governo é de perdedor. O governo sabe que a vida das pessoas só vai melhorar se voltarmos a crescer, a gerar empregos com maior qualidade e se avançarmos em investimentos na área social. Um país que não cresce e não controla a inflação não vai melhorar a vida das pessoas. O governo quer blindar uma parcela do eleitorado que ele acha que lhe é cativa, que ele acha que domina em razão dos benefícios que distribui. É uma deslealdade para com os brasileiros usar essa tática do terror. Porque não é a mim que eles aterrorizam, mas aos cidadãos mais humildes, que dependem desse benefício. É a eles que a inflação pune mais. Quem ganha dois salários mínimos vê 35% de sua renda ir embora com alimentos. A inflação de alimentos no governo Dilma foi de 34%.

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