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Vereadores descartam feriado em jogo do Brasil

Prefeito Fernando Haddad não conseguiu mobilizar os vereadores e anunciou medidas, como a extensão do rodízio para praticamente o dia todo, das 7h às 20h

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 18 jun 2014, 17h28

(Atualizado às 21h42)

Sem quórum suficiente, os vereadores de São Paulo não aprovaram a proposta de feriado municipal na próxima segunda-feira (23), data do próximo jogo da seleção brasileira na Copa do Mundo, às 17h. Para viabilizar o feriado, a Câmara precisa aprovar um projeto e o prefeito Fernando Haddad (PT) sancioná-lo antes da segunda-feira.

Nesta quarta, Haddad teve dificuldade para mobilizar sua base. A ideia era aprovar ainda hoje em plenário um “contrabando” – quando uma medida é inserida no contexto de um projeto totalmente diferente. Porém, Haddad esbarrou na resistência de alguns vereadores governistas, que temem desagradar comerciantes com a mudança de última hora. Uma alternativa avaliada agora pelo prefeito é decretar ponto facultativo, que só é válido para funcionários públicos, ou ainda tentar nova votação na sexta, o que é improvável já que amanhã é o feriado de Corpus Christi.

O objetivo da administração municipal era evitar que a capital paulista registre o mesmo congestionamento registrado na tarde desta terça. A cidade travou horas antes do jogo porque as empresas liberaram os seus funcionários após o horário do almoço. Às 15 horas, foram registrados 302 quilômetros de engarrafamentos nas vias monitoradas pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), índice bem acima da média para o horário – 52 Km – e um dos maiores do ano.

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Na próxima segunda-feira, além do jogo da seleção brasileira, Holanda e Chile se enfrentam no estádio do Itaquerão, às 13 horas, na Zona Leste de São Paulo, o que pode complicar ainda mais o trânsito na capital paulista devido ao isolamento da área e mudanças de rotas.

Rodízio estendido – Diante do impasse na Câmara, a prefeitura anunciou, na noite desta quarta-feira, medidas para evitar novo nó no trânsito paulistano. A principal sugestão é estender o rodízio municipal das 7 horas às 20 horas para veículos com placas final 1 e 2 – normalmente os veículos podem circular entre 10 horas e 17 horas. Além disso, será ampliado para o dia inteiro o horário de funcionamento das faixas exclusivas de ônibus. Será decretado também ponto facultativo para todo o funcionalismo público.

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