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Vândalos que saquearam o Centro já participaram de outros protestos

Nenhum deles, porém, foi preso, justamente por causa do caos provocado pelo grupo na terça-feira

Por Da Redação
18 set 2014, 10h05

Os vândalos que se aproveitaram de uma reintegração de posse comandada pela Polícia Militar na terça-feira para promover saques e destruição no Centro já haviam sido dentificados pelo Serviço de Inteligência da Polícia Militar em outros protestos. No entanto, por causa do caos generalizado, nenhum deles foi detido. No balanço final divulgado pela Secretaria Estadual da Segurança Pública, pelo menos 89 pessoas foram detidas para averiguação. O dia terminou com cinco presos.

Os quatro presos suspeitos por arrastão têm idade entre 18 e 26 anos e roubaram 37 celulares, nove tablets e três monitores de computador. Uma jovem de 19 anos foi presa por incendiar um ônibus. Os homens foram encaminhados ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pinheiros, na zona oeste, e a mulher para o CDP de Franco da Rocha, na Grande São Paulo. O prefeito da capital, Fernando Haddad (PT), afirmou que os grupos que promoveram destruição e saques no centro eram formados por “oportunistas”. Haddad defendeu a decisão da Justiça de cumprir a reintegração de posse do prédio ocupado.

“Eu entendo que decisão judicial se cumpre. O Poder Judiciário deu tempo, deu condições de negociação e de remoção das famílias. Eu acho que houve um mal encaminhamento e depois oportunistas que sempre se valem de um momento como esse”, disse o prefeito. Ele afirmou que os movimentos sociais não podem “deixar ser utilizados por oportunistas”.

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Temor – Com quase 15.000 filiados no Centro, a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) vê o temor de se trabalhar na região aumentar. “Estamos falando de bandido e não de manifestação. Precisa ficar muito claro para a população que são vândalos”, disse Rogério Amato, presidente da ACSP.

Segundo ele, desde as manifestações do ano passado, há “uma sensação de insegurança” entre os comerciantes. Amato afirmou que o setor está diminuindo os investimentos na região por medo de novos ataques de vândalos e arrastões. “Isso virou uma rotina. O pior de tudo é a gente começar a se acostumar com isso.”

(Com Estadão Conteúdo)

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