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Vaccarezza: “Nunca um presidente teve uma base tão leal”

Líder do governo na Câmara recua e diz que Dilma deveria agradecer a aliados

Por Adriana Caitano
11 ago 2011, 13h15

“Quem fala demais dá bom dia a cavalo e eu já falei demais”

Um dia depois de admitir haver uma “insatisfação generalizada” na base, o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), recuou e assumiu um discurso de conciliação com o Planalto. Nesta quinta, o deputado convocou a imprensa para dizer que tudo não passou de um momento de estresse dos parlamentares, que já estão tranquilos. Vaccarezza disse haver governistas descontentes, mas parafraseou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em um de seus maiores jargões. “Nunca um presidente teve uma base tão leal e com unidade como a Dilma”, disse. “Se eu fosse a presidente, agradeceria por ter uma base como a dela.”

O recuo no discurso do líder demonstrou claramente que o Planalto se irritou com a frase dita por ele na quarta. O próprio parlamentar deixou escapar que deveria ter segurado a língua. Quando questionado sobre a mudança no rito das Medidas Provisórias, que foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça do Senado e incomoda o governo, Vaccarezza preferiu não comentar. “Quem fala demais dá bom dia a cavalo e eu já falei demais.”

O líder tentou explicar a fala de quarta-feira e o fato de parlamentares da base terem obstruído votações na Câmara por insatisfação. “Houve uma conjunção de fatores e discussões referentes a vários itens, como emendas, cargos, restos a pagar e o estresse com a operação da Polícia Federal no Ministério do Turismo. Como criou-se um clima tenso, preferimos não forçar a votação”, justificou.

Parlamentares da base têm dito que o PT está sendo protegido na faxina nos ministérios, onde foram identificados esquemas de corrupção. Por isso, ameaçam atrapalhar o governo em votações estratégicas. Sem citar nomes, Vaccarezza disparou: “O tempo leva as pessoas a pensar melhor. Em nossa base, as pessoas têm noção de suas responsabilidades.” Em relação à ameaça do PR de tornar-se independente e afastar-se do apoio ao governo Dilma, o líder petista foi irônico: “Eu duvido que isso aconteça.”

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