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TRF1 manda soltar mulher de hacker alvo da Operação Spoofing

Decisão foi tomada por unanimidade na 4ª Turma do tribunal. Prisão do marido dela, Gustavo Henrique dos Santos, foi mantida pelos desembargadores

Por Redação
Atualizado em 2 out 2019, 20h07 - Publicado em 2 out 2019, 19h37

A Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) decidiu nesta terça-feira, 1, soltar Suelen Priscila de Oliveira, suspeita de integrar o grupo que invadiu celulares de autoridades e foi alvo de duas fases da Operação Spoofing, da Polícia Federal. Comunicada nesta quarta-feira, 2, à primeira instância da Justiça Federal do Distrito Federal, responsável pela prisão, a decisão foi tomada por unanimidade no colegiado, composto por três desembargadores federais.

Suelen é mulher de outro preso na Spoofing, o ex-DJ Gustavo Henrique Elias dos Santos, que teve a prisão mantida pela turma do TRF1. Ela está presa na Penitenciária Feminina do Distrito Federal, conhecida como Colméia, que fica no Gama. Segundo o advogado Ariovaldo Moreira, que defende o casal, o alvará de soltura deve ser cumprido ainda nesta quarta. Se for solta hoje, Suelen passará a noite em um hotel antes de voltar a São Paulo.

Os magistrados decidiram que ela poderá responder ao inquérito em liberdade e impuseram medidas cautelares como entrega de passaporte, proibição de se ausentar da comarca onde vive sem autorização da Justiça Federal e de se comunicar com outros investigados, comparecimento mensal à Justiça e recolhimento domiciliar noturno, entre 20h e 6h, nos fins de semana e feriados.

Gustavo e Suelen foram presos na primeira fase da Spoofing, em julho, em São Paulo. A polícia encontrou no apartamento do casal 100.000 reais em dinheiro vivo. As contas bancárias dos dois movimentaram 627.000 reais em dois períodos de dois meses, valor incompatível com a renda declarada por eles. Essas informações levantaram a suspeita de que pode haver um financiador por trás das atividades criminosas da turma — o que eles negam.

À PF, Suelen Priscila de Oliveira afirmou que não tinha nenhum conhecimento sobre os ataques hacker e que o dinheiro apreendido em sua casa é fruto do trabalho de Santos com a comercialização de bitcoins, a compra e venda de veículos e a realização de shows semanais como DJ.

Gustavo Henrique Elias dos Santos é amigo de Walter Delgatti Neto, o Vermelho, apontado pela PF como líder do grupo de hackers. Delgatti confessou ter invadido os celulares de autoridades, como o ministro da Justiça, Sergio Moro, e procuradores da Operação Lava Jato, e vazado mensagens do Telegram ao site The Intercept Brasil.

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