Três são presos por ataques no Maranhão, diz governo
Estado tem onda de barbárie em presídio ocupado pela Polícia Militar. Governo diz que detentos ordenaram incêndios de ônibus nas ruas como reação
Por Da Redação
4 jan 2014, 18h47
Três pessoas foram presas neste sábado por suspeita de participação na onda de ataques a ônibus na Região Metropolitana de São Luís, capital do Maranhão. A informação foi divulgada pelo governo do Estado, que não revelou a identidade dos suspeitos, nem deu detalhes sobre os atos cometidos.
O governo acusou líderes de facções criminosas detidos no Complexo de Pedrinhas de ordenar uma reação nas ruas à presença da Polícia Militar dentro da penitenciária. Eles convivem em meio à violência, abuso sexual e da barbárie que levou à morte brutal de 62 detentos.
Na noite da sexta, criminosos atacaram a tiros uma delegacia da Polícia Civil (o 9º Distrito Policial) e incendiaram pelo menos quatro ônibus. Um PM também foi morto. Segundo a polícia, cerca de 25 pessoas interceptaram um coletivo e desembarcaram os passageiros para depois atear fogo ao veículo no bairro João Paulo. Ônibus também foram alvos nos bairros Vila Sarney, Ilhinha e Jardim América.
O governo maranhense disse ter aumentado os efetivos das polícias Civil e Militar e ter iniciado operações de busca dos autores dos crimes. A força-tarefa trabalha “sem previsão de término”, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão.
“Temos informações comprovadas do Setor de Inteligência Policial de que esses ataques são uma resposta ao sistema de moralização e de retomada da disciplina do sistema penitenciário”, disse o secretário da Segurança Pública, Aluisio Mendes.
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