Três são presos por ataques no Maranhão, diz governo
Estado tem onda de barbárie em presídio ocupado pela Polícia Militar. Governo diz que detentos ordenaram incêndios de ônibus nas ruas como reação
Por Da Redação
4 jan 2014, 18h47
Veja.com Veja.com/VEJA.com
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1/35 Agentes do Conselho Nacional de Justiça e da Polícia Federal em vistoria ao presídio (Karlos Geromy/OIMP/D.A Press/VEJA)
2/35 Presos pulam muro para fugir do presídio de Pedrinhas (Reprodução / Globonews/VEJA)
3/35 Pedrinhas, o maior Complexo Penitenciário do Maranhão (Divulgação/ Governo do Maranhão/VEJA)
4/35 Buraco aberto por caminhão caçamba no Complexo de Pedrinhas, no Maranhão (Gilson Ferreira/O Pequeno/Folhapress)
5/35 Quadrilha do Bonde dos 40 acusada de fuzilar em São Luís (MA) dois parentes de presos que haviam sido decapitados em Pedrinhas, em 2013 (Divulgação/Gilson Teixeira/Polícia Civil/VEJA)
6/35 Sistema de vigilância de câmeras do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, Maranhão (Felipe Frazão/VEJA)
7/35 Sistema de vigilância de câmeras do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, Maranhão (Felipe Frazão/VEJA)
8/35 Sistema de vigilância de câmeras do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, Maranhão (Felipe Frazão/VEJA)
9/35 Sistema de vigilância de câmeras do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, Maranhão (Felipe Frazão/VEJA)
10/35 Local onde está sendo construída a base do sistema de monitoramento de presos por tornozeleira eletrônica em São Luís, Maranhão (Clayton Montelles/Divulgação Sejap/VEJA)
11/35 Neuton Correa delegado titular do 12º Distrito Policial de São Luís (Maranhão) (Felipe Frazão/VEJA)
12/35 Detentos de Pedrinhas sendo transferidos para presídios federais (Handson Chagas/VEJA)
13/35 Detentos que trabalham na limpeza do Presídio São Luís I caminham sob olhar de PM do Batalhão de Choque (Felipe Frazão/VEJA)
14/35 Tabletes de maconha, celulares e serras apreendidas pela PM com mulher de preso que tentava entrar em Pedrinhas (Felipe Frazão/VEJA)
15/35 Enterro de Ana Clara, em São Luís (VEJA.com/VEJA)
16/35 Preso é levado para receber atendimento médico depois de ter sido ferido durante uma briga entre gangues rivais dentro do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís do Maranhão (Douglas Cunha/O Estado do Maranhão/Reuters/VEJA)
17/35 Comoção marca velório da menina que morreu após ser queimada em ônibus. Centenas de pessoas estão levando os sentimentos à família da menina Ana Clara, que morreu na manhã desta segunda-feira (6), no Hospital Juvêncio Matos, em São Luís (Honório Moreira/OIMP/D.A Press/VEJA)
18/35 Comoção marca velório da menina que morreu após ser queimada em ônibus. Centenas de pessoas estão levando os sentimentos à família da menina Ana Clara, que morreu na manhã desta segunda-feira (6), no Hospital Juvêncio Matos, em São Luís (Honório Moreira/OIMP/D.A Press/VEJA)
19/35 Armas artesanais e celulares foram apreendidos durante revista da PM no Complexo Penitenciário de Pedrinhas (Francisco Silva/Jornal Pequeno/VEJA)
20/35 Armas artesanais e celulares foram apreendidos durante revista da PM no Complexo Penitenciário de Pedrinhas (Francisco Silva/Jornal Pequeno/VEJA)
21/35 Armas artesanais e celulares foram apreendidos durante revista da PM no Complexo Penitenciário de Pedrinhas (Francisco Silva/Jornal Pequeno/VEJA)
22/35 Ônibus incendiado no bairro do João Paulo, em São Luís (MA) na noite da sexta-feira (03) (Karlos Geromy/OIMP/D.A Press/VEJA)
23/35 Ônibus foram incendiados em São Luís no Maranhão na sexta-feira (03), em retaliação à ocupação, do Complexo Penitenciário de Pedrinhas pela polícia militar (Francisco Silva/Jornal Pequeno/EFE/VEJA)
24/35 Ônibus foram incendiados em São Luís no Maranhão na sexta-feira (03), em retaliação à ocupação, do Complexo Penitenciário de Pedrinhas pela polícia militar (Francisco Silva/Jornal Pequeno/EFE/VEJA)
25/35 Presos filmam decapitados em penitenciária no Maranhão (Reprodução/VEJA)
26/35 Presos filmam decapitados em penitenciária no Maranhão (Reprodução/VEJA)
27/35 Detendo ferido dentro de presídio em Pedrinhas, no Maranhão (Reprodução TV Folha/VEJA)
28/35 Detento ferido durante rebelião é retirado do Complexo Penitenciário de Pedrinhas (Honório Moreira/OIMP/D.A Press/VEJA)
29/35 Familiares ajudam no resgate de detento ferido durante rebelião (Honório Moreira/OIMP/D.A Press/VEJA)
30/35 Polícia Militar tenta conter rebelião em Pedrinhas (Honório Moreira/OIMP/D.A Press/VEJA)
31/35 Polícia Militar controla rebelião em Pedrinhas após carnificina (Reprodução/TV Globo/VEJA)
32/35 Rebelião em outubro de 2013 deixou 10 mortos e 20 feridos na penitenciária (Honório Moreira/OIMP/D.A Press/VEJA)
33/35 Superlotação em Pedrinhas: presídio comporta 1.700 homens, mas abriga atualmente 2.200 detentos (Neidson Moreira/OIMP/D.A Press/VEJA)
34/35 Vistoria realizada no Complexo Penitenciário (A.Baêta/OIMP/D.A Press/VEJA)
35/35 Polícia descobriu armas escondidas pelos presos em Pedrinhas (Reprodução/TV Globo/VEJA)
Três pessoas foram presas neste sábado por suspeita de participação na onda de ataques a ônibus na Região Metropolitana de São Luís, capital do Maranhão. A informação foi divulgada pelo governo do Estado, que não revelou a identidade dos suspeitos, nem deu detalhes sobre os atos cometidos.
O governo acusou líderes de facções criminosas detidos no Complexo de Pedrinhas de ordenar uma reação nas ruas à presença da Polícia Militar dentro da penitenciária. Eles convivem em meio à violência, abuso sexual e da barbárie que levou à morte brutal de 62 detentos.
Na noite da sexta, criminosos atacaram a tiros uma delegacia da Polícia Civil (o 9º Distrito Policial) e incendiaram pelo menos quatro ônibus. Um PM também foi morto. Segundo a polícia, cerca de 25 pessoas interceptaram um coletivo e desembarcaram os passageiros para depois atear fogo ao veículo no bairro João Paulo. Ônibus também foram alvos nos bairros Vila Sarney, Ilhinha e Jardim América.
O governo maranhense disse ter aumentado os efetivos das polícias Civil e Militar e ter iniciado operações de busca dos autores dos crimes. A força-tarefa trabalha “sem previsão de término”, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão.
“Temos informações comprovadas do Setor de Inteligência Policial de que esses ataques são uma resposta ao sistema de moralização e de retomada da disciplina do sistema penitenciário”, disse o secretário da Segurança Pública, Aluisio Mendes.