Trabalho instaura sindicância para investigar fraudes
Comissão terá 30 dias para apurar desvios cometidos por meio de contratos com instituto com sede em Minas
O Ministério do Trabalho instaurou sindicância investigativa para apurar fatos relacionados à investigação da Operação Esopo. No último dia 9, a Polícia Federal (PF) deflagrou a operação, que revelou esquema de fraudes em parcerias do Ministério do Trabalho com o Instituto Mundial de Desenvolvimento e da Cidade (IMDC), sediado em Minas Gerais, mas com atuação em diversos estados. Segundo as denúncias, os envolvidos assediavam funcionários públicos para obter convênios, cujos serviços eram superfaturados ou nem sequer prestados.
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Em Portaria publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, o ministério designa dois servidores para comporem a comissão de sindicância e fixa o prazo de 30 dias para a conclusão dos trabalhos.
Em outro ato, também publicado no Diário Oficial, o Ministério do Trabalho revoga a portaria que criou comissão técnica para analisar os convênios da pasta. A Comissão foi instituída na semana passada, após as denúncias decorrentes da Operação Esopo.
(Com Estadão Conteúdo)