Testemunhas ligadas a Perillo se calam em CPI
O ex-assessor Lúcio Fiúza e Écio Antônio Ribeiro, dono da empresa que comprou a casa do governador, recusaram-se a falar com os parlamentares
Ex-assessor do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), Lúcio Fiúza recusou-se a responder as perguntas dos integrantes da CPI do Cachoeira nesta terça-feira. Fiúza foi convocado para falar sobre seu envolvimento com o grupo do contraventor Carlinhos Cachoeira, mas não quis usar nem mesmo o tempo disponível para sua exposição: “Queria avisar que vou usar o meu direito constitucional de permanecer em silêncio”, limitou-se a dizer.
Lúcio Fiúza obteve no Supremo Tribunal Federal (STF) um habeas corpus que lhe garantiu o direito de ficar calado. O ex-assessor de Perillo intermediou a venda da casa do governador para o empresário Walter Paulo Santiago. Há a suspeita de que o bicheiro participou do negócio.
O segundo convocado a falar nesta terça-feira foi Écio Antônio Ribeiro, dono da empresa que comprou, oficialmente, a casa do governador. Ele também recusou-se a falar e foi dispensado. O último depoente é Alexandre Milhomen, arquiteto responsável pelo imóvel. Milhomen se dispôs a falar aos integrantes da CPI.