
O ministro Teori Zavascki, relator dos processos do petrolão no Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta quinta-feira pedido dos advogados do ex-presidente Lula e de Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, para apresentarem argumentos, em sustentação oral, no julgamento em que a corte vai decidir se confirma a liminar que determinou que todos os processos relacionados ao político petista na Operação Lava Jato fossem remetidos ao tribunal. Zavascki havia ordenado, em decisão liminar, que fossem enviados à corte todos os processos envolvendo o ex-presidente porque parte dos interlocutores que falaram com o petista em grampos telefônicos, inclusive a presidente Dilma Rousseff, tem foro privilegiado. Segundo o ministro, seria “completamente prematuro” autorizar a sustentação oral dos dois advogados no momento em que o plenário do STF vai julgar apenas o referendo de cautelar. Ele sinalizou que, quando o tribunal analisar o mérito do processo, é possível que os advogados se manifestem da tribuna. (Laryssa Borges, de Brasília)