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Tensão, sono e torta de maçã: o debate da Globo que você não viu

Se o clima entre os candidatos foi mais morno do que no confronto anterior, a plateia esteve animada

Por Eduardo Gonçalves, João Pedroso de Campos, Nicole Fusco e Adriana Farias
30 set 2016, 07h48

O debate entre os candidatos à prefeitura de São Paulo, nesta quinta-feira, foi marcado pelo clima morno. Na briga pelo segundo turno, os postulantes resolveram não elevar o nível dos ataques. O cenário não se refletiu nos bastidores. A seguir, confira os momentos que movimentaram as equipes dos candidatos.

Cadê? – Em brincadeira com outros políticos, deputado estadual Jorge Caruso (PMDB) se queixou da ausência dos candidatos à prefeitura no coquetel preparado pela Globo. “Os candidatos não vieram para cá. Como a gente vai tirar selfie agora? Na hora de pedir voto eles vêm, né”, disse o parlamentar, em tom de brincadeira. Candidato à vice de Doria, Bruno Covas respondeu: “Se você quiser, eu trago ele aqui”. O coquetel tinha ceviche de salmão e uma grande variedade de queijos e frios.

Sim, é – Nas considerações finais, as palmas mais inflamadas para Haddad vieram do seu filho, Frederico, que ficou até o final do debate. “É duro aguentar, né?”, disse uma petista a ele no final. Pouco antes, um tucano havia dito que o confronto estava dando sono.

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Prioridades – Marlene Campos Machado foi uma das últimas a entrar no estúdio. Motivo: estava no coquetel comendo torta de maçã. A sobremesa só foi servida nos minutos finais antes da chamada para o estúdio. “Só foram servir o melhor agora”, reclamou um dos presentes.

Prioridades 2 – O presidente do Pros Paulista, Salvador Zimbaldi, estava atônito no estúdio da TV Globo antes do início do debate de ontem. O motivo era a reta final da novela Velho Chico. “O ruim de estar aqui é perder o capítulo de hoje. É a primeira novela a que assisto, é muito boa”. Para o noveleiro Zimbaldi, o vilão da novela, justamente um deputado, interpretado pelo ator Marcelo Serrado, “deveria morrer”.

Pô – Quando um assessor da Globo disse que faltavam apenas dez segundos para acabar os cinco minutos a que cada candidato tinha direito para falar com a imprensa, um jornalista brincou dizendo que o tempo era suficiente apenas para dar o boa noite. Um membro da campanha de Erundina reclamou: “É o tempo que a gente tem de TV, pô”

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Santinhos – O candidato a vereador e ex-senador Eduardo Suplicy aproveitou o debate para distribuir a todos que cruzavam seu caminho um panfleto de sua campanha, em que ele aparece ao lado de Haddad e cita 13 propostas para seu mandato na Câmara.

Reverência – Quando o governador Geraldo Alckmin chegou ao estúdio todos os políticos do PSDB se levantaram em sinal de respeito. O único da ala do PT que veio cumprimenta-lo foi o deputado Orlando Silva (PCdoB), que atravessou o espaço do PRB (que separa PT e PSDB) para apertar a mão dele.

#debate – Antes do início do debate, Bruno Covas gravou um vídeo selfie para os seus eleitores. “Olha lá o Bruno, larga esse celular”, comentou um tucano.

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Siga o mestre – O coordenador de campanha do Doria, deputado Júlio Semeghini organizou as cadeiras em que cada tucano deveria se sentar no estúdio. Deu, inclusive, uma chamada em um auxiliar que estava no lugar de Geraldo Alckmin. Por fim, sentaram-se na primeira fila, nessa ordem: o governador, Bia Doria, mulher do candidato, e Bruno Covas.

Sem flashes – Assim como pediu para não ser fotografado comendo, o Doria pediu nesta quinta para não ser filmado enquanto era maquiado.

RSVP – Os convidados do PSDB e do PT lotaram o estúdio. No meio dos dois espaços, ficou a ala reservada ao PRB, que estava com quase todas as cadeiras vazias. “O PRB não conseguiu nem encher o estúdio. Vim sentar aqui porque eles não têm quórum”, brincou um advogado do PSDB.

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Esse é o nosso – Os tucanos reagiram à fala de Haddad de que ele não é um “político profissional”. “Isso é plágio. O genérico não vale. Só falta dizer que é trabalhador agora”, brincaram os tucanos na plateia.

‘Vixi’ – “Senta aí tia”, disse um tucano sobre a resposta de Doria a Erundina, que o chamou de lobista.

Teto de vidro – “Não fala isso caral…”, comenta um dos apoiadores de Doria sobre ele ser contra invasões a áreas públicas. Tucanos reagiram com preocupação ao questionamento. Doria foi obrigado pela Justiça a devolver um terreno público que ele incorporou a uma propriedade sua em Campos de Jordão.

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Enquanto isso… – Apoiadores de Doria e Russomanno trocaram memes entre si durante o debate. A foto mais compartilhada foi uma em que aparece um policial de costas levando presa uma senhora de idade. “É o Major Olímpio e a Erundina”, brincam os convidados de Doria. Fotos do ministro Alexandre Moraes fazendo careta também circulam entre os celulares tucanos

BFFs – Entre o coquetel pré-debate e a entrada no estúdio da TV Globo, os presidentes do PSDB e do PT paulistanos, Mário Covas Neto, o Zuzinha, e Paulo Fiorillo, aproveitaram para promover uma pequena confraternização tucano-petista. Zuzinha e Fiorillo até se abraçaram, posaram para fotos e concordaram que uma boa legenda seria “existe amor em SP”

Ciúme – Após o debate da rede globo, em que João Doria e Marta Suplicy protagonizaram uma dobradinha em alguns momentos, o presidente do PT paulista, Emídio de Souza, ironizou: “Precisa ver quando será o casamento, como os dois moram nos Jardins, deve ser na (paróquia) Nossa Senhora do Brasil.

E eu? – Major Olímpio tinha direito a falar durante cinco minutos com a imprensa, mas só recebeu uma pergunta dos jornalistas. Constrangido com o silêncio, ele começou a fazer propaganda eleitoral e a divulgar seu plano de governo.

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