Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Temer quer Velloso na Justiça e Beltrame na Segurança Pública

Ideia do presidente é ter ex-ministro do STF com suporte do governo na Corte e Beltrame como um "secretário forte, acostumado a lidar com esses temas"

Por Da redação
16 fev 2017, 09h46

O presidente Michel Temer deseja nomear o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Velloso para o Ministério da Justiça, mas reforçar a Secretaria Nacional de Segurança Pública, hoje parte da pasta, com a nomeação do ex-secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, para o posto.

Ainda não está definido se a secretaria seguiria como parte do Ministério da Justiça, passaria a ser independente ou mesmo um novo ministério. De acordo com fontes próximas ao governo, “tudo ainda está sobre a mesa”. O mais provável, no entanto, é que a Secretaria continue onde está porque não há espaço no orçamento para criar uma nova estrutura.

A decisão de Temer ainda não está tomada sobre o modelo que será adotado, mas os nomes já estão na cabeça do presidente. Carlos Velloso está praticamente garantido à frente do Ministério da Justiça. A ideia de Temer é ter Velloso como um suporte ao Governo no STF e Beltrame como um “secretário forte, acostumado a lidar com esses temas” da Segurança Pública.

O ex-secretário do Rio foi sondado e respondeu bem à ideia, mas ainda não foi convidado formalmente. Já o ex-ministro do STF, que esteve com o presidente na terça-feira, deixou claro que estaria disposto, especialmente se não tivesse que lidar com questões como segurança nos Estados e política penitenciária.

 “Não poderia errar”

A previsão feita por uma das fontes, no entanto, é que a situação esteja definida no início da semana que vem. Com a sabatina do ministro licenciado da Justiça Alexandre de Moraes marcada para a próxima terça-feira, a expectativa no Planalto é que a apreciação de seu nome para o STF seja feita no dia seguinte. Após essa confirmação, a posse do novo ministro e do novo secretário poderia acontecer na quinta-feira da próxima semana.

Temer manteve a afirmação que havia feito há uma semana, de que sua escolha para a Justiça seria pessoal. Nesta quarta-feira, pelo Twitter, repetiu. Apesar da pressão de seu partido, o PMDB, que queria a pasta para a bancada na Câmara e indicou o deputado Rodrigo Pacheco (MG), o presidente resistiu.

A interlocutores, repetia que “não poderia errar” na escolha do ministro da Justiça. A avaliação de auxiliares próximos é que a indicação de Moraes ao STF e a nomeação de Moreira Franco como ministro haviam queimado a pouca margem que o governo tinha com a opinião pública, já desconfiada de que o Planalto quer de alguma forma bloquear as investigações sobre corrupção.

(Com Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.