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Temer nega que cogite disputar a reeleição em 2018

Diante de notícias que escancaram apreço de aliados pela ideia, ele apressou-se a reiterar que não pretende concorrer. Mas se diz 'honrado' com a lembrança

Por Da redação
31 jul 2016, 12h52

Em meio a notícias de que aliados já defendem abertamente sua candidatura à reeleição em 2018, o presidente interino Michel Temer divulgou nota neste domingo em que reitera que não pretende disputar o pleito. “Apenas me cabe cumprir o dever constitucional de completar o mandato presidencial, se o Senado Federal assim o decidir. Não cogito disputar a reeleição. Todos meus esforços, e de meu governo, estão voltados exclusivamente para garantir que o Brasil retome a rota do crescimento e seja pacificado”. Ele se disse também “honrado” com a lembrança.

A declaração de Temer se dá no dia em que o jornal O Estado de S. Paulo publica entrevista com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na qual o deputado defende a candidatura do peemedebista. “Se o Michel for confirmado presidente, e o governo chegar a 50% de ótimo e bom, ele é que será o candidato do nosso campo, quer queira, quer não”, disse. “Nesse caso, há uma forte tendência de ir para o segundo turno e ganhar de Lula”.

Questionado pelo jornal sobre declarações anteriores de Temer negando o desejo de sair candidato, Maia afirmou: “Tudo isso será nada se o Michel estiver muito bem, como eu acredito que pode estar; o caminho natural, então, é que os partidos da base construam entre si o pedido para que ele possa continuar”. E completou: “Eu sei que ele vai brigar comigo por estar dizendo isso, mas, olhando o cenário de hoje, e projetando 2018, o Michel vai ter dificuldade em negar esse pleito por parte dos partidos que compõem a base. É a única candidatura que pode unificar a base do governo.” Maia tem dito, reiteradamente, estar “convencido” de que a presidente Dilma Rousseff não voltará. “Mas é óbvio, se eu estiver errado, que não serei hostil a governo algum.”

Também neste domingo reportagem do jornal Folha de S. Paulo informa que o nome de Temer é mencionado por pelo menos três ministros do governo em conversas reservadas sobre a disputa eleitoral de 2018. Aliados avaliam que, caso consiga emplacar medidas que melhores a atual situação do país, Temer estará automaticamente credenciado a lançar-se candidato, de acordo com o jornal. O compromisso de não disputar a reeleição foi um dos pontos que ajudou a selar o apoio do PSDB ao governo Temer.

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