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Temer: não dá para discutir reforma da Previdência o ano todo

Presidente deu quinta entrevista à programas de TV e rádio nas últimas duas semanas e buscou mostrar confiança com aprovação de projeto

Por Da Redação
Atualizado em 6 fev 2018, 09h45 - Publicado em 6 fev 2018, 09h09

No novo capítulo de seu périplo de participações na TV em busca de apoio para a reforma da Previdência, o presidente Michel Temer (MDB) admitiu que está chegando ao final dos esforços para aprovar as mudanças nas aposentadorias. Durante entrevista ao programa Mariana Godoy Entrevista (RedeTV!), Temer afirmou que avalia “que não há como deixar este tema permanentemente o ano todo”.

A previsão do governo é colocar o projeto em votação no próximo dia 20 de fevereiro. Ao programa da RedeTV! o presidente avaliou que se a reforma não for aprovada até o final de fevereiro ou começo de março, “realmente fica difícil, aí temos que ir para outras pautas”.

Michel Temer argumentou que votar favorável à reforma do sistema previdenciário vai trazer benefícios eleitorais aos parlamentares, mas reconheceu que o ano eleitoral é um prejuízo para a aprovação. “Os candidatos não querem desagradar os eleitores”, disse o presidente.

Mesmo se vendo obrigado a elencar entraves ao projeto, o emedebista procurou demonstrar confiança na aprovação. Ele estimou que faltam “só 40 votos” e alegou que o Congresso pode pegar “uma onda que traz os votos com facilidade”. Temer ainda afirmou que, sendo aprovada a reforma, o principal setor excluído das mudanças, as Forças Armadas, teriam a situação previdenciária analisada na sequência.

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O presidente disse que aguardará uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o caso da deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ), que está com a nomeação para o Ministério do Trabalho suspensa pela Justiça, e que trabalha com a perspectiva de fazer uma reforma ministerial em abril, quando os interessados em disputar as eleições de 2018 precisarão deixar os cargos. “Ali vou verificar qual composição eu faço”, disse.

Sobre a possibilidade do MDB lançar um candidato à Presidência da República, Temer voltou a dizer que “há essa perspectiva”, mas negou que ele seja o escolhido. “Eu não penso nisso”, alegou. Ele repetiu que é necessária a presença de um candidato que “defenda o legado” do governo.

Na última pesquisa Datafolha, a possibilidade de que o atual presidente seja candidato à reeleição foi incluída em apenas um dos nove cenários. Nessa opção, Temer aparece com 1% das intenções de voto, assim como os principais defensores políticos das reformas do governo, o ministro da Fazenda Henrique Meirelles (PSD) e o presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM).

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Entre televisão e rádio, o Mariana Godoy Entrevista foi o quinto programa em que Temer foi nas últimas duas semanas para defender a reforma da Previdência. Começou na noite do dia 27, com uma ida ao Programa Amaury Jr., da Band, com uma entrevista de contornos pessoais.

No dia seguinte, foi a vez do Programa Silvio Santos, do SBT. Ele voltou ao ar na emissora no dia seguinte, no Programa do Ratinho. Mais cedo, foi ao Jornal Gente, do apresentador José Luiz Datena na Rádio Bandeirantes. O objetivo de Temer tem sido mostrar confiança na aprovação das mudanças nas aposentadorias e argumentar que estas não prejudicam os mais pobres.

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(Com Estadão Conteúdo)

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