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Temer faz apelo e admite que a situação do país é grave

Vice-presidente demonstrou preocupação com a chamada pauta-bomba em votação no Congresso, que pode impactar ainda mais os cofres públicos

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 5 ago 2015, 18h50

Em meio a uma crise política e econômica sem precedentes, o governo decidiu fazer um apelo público ao Congresso e à sociedade para que “todos se dediquem a resolver os problemas do país”. O recado foi dado nesta quarta-feira pelo vice-presidente da República, Michel Temer, que admitiu a gravidade da situação do Brasil.

“É preciso que todos se se dediquem a resolver os problemas do país. Não vamos ignorar que a situação é razoavelmente grave. Não tenho dúvida de que é grave. E é grave porque há uma crise política se ensaiando e há uma crise econômica que precisa ser ajustada. Mas para tanto é preciso contar com o Congresso Nacional e com vários setores da nacionalidade brasileira”, disse Temer. Ao longo do dia ele se reuniu com líderes da base e com ministros da presidente Dilma Rousseff.

A declaração do vice evidencia a preocupação do governo diante de um cenário conturbado: com a economia em frangalhos e a base desarticulada no Congresso, Dilma vai enfrentar a análise de suas contas no Tribunal de Contas da União (TCU) e a votação de uma série de projetos que podem causar impactos diretos nos cofres públicos – a chamada pauta-bomba.

Temer disse que é preciso evitar o agravamento de uma “possível crise”. “Em nome do Brasil, do empresariado brasileiro e dos trabalhadores, é preciso que alguém tenha capacidade de reunir a todos e fazer este apelo. Eu estou tomando essa liberdade porque caso contrário nós podemos entrar em uma crise desagradável para o Brasil”, afirmou.

A declaração se dá no mesmo dia em que a Câmara promete pautar o primeiro item da pauta: a proposta de emenda à Constituição (PEC) que eleva os salários de advogados-gerais da União, delegados e procuradores. O impacto da proposta, de acordo com o Ministério do Planejamento, é de 2,4 bilhões de reais. O governo atua para evitar a aprovação da medida.

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