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Temer e Serraglio devem se reunir para decidir sobre ministério

Será o primeiro encontro após a mudança no comando da Justiça, que pode retirar foro privilegiado de Rocha Loures

Por Da Redação
30 Maio 2017, 10h20

O presidente Michel Temer (PMDB) deve se encontrar nesta terça-feira com o ex-ministro da Justiça Osmar Serraglio (PMDB) para saber em definitivo se ele aceitará ou não o convite para assumir o Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU). O jurista Torquato Jardim, ex-titular da CGU, já assumiu a pasta que era comandada por Serraglio.

Com mandato de deputado federal pelo Paraná, o ex-ministro ainda não decidiu se permanece na Esplanada ou se volta para a Câmara dos Deputados. Se Osmar Serraglio retornar ao legislativo, Rodrigo Rocha Loures, ex-assessor de Temer citado na delação do grupo JBS, sai da vaga por ser suplente e perde o foro privilegiado.

O presidente e o ex-ministro ainda não se encontraram desde o anúncio da troca de comando no Ministério da Justiça. Enquanto Serraglio viajou do Paraná para Brasília nesta segunda-feira, Temer saiu da capital federal e veio para São Paulo participar de um fórum de investimentos organizado pelo governo federal.

Depois do desencontro, a reunião entre os dois foi combinada e vai bater o martelo sobre o futuro do ex-titular da Justiça. O encontro está previsto para ocorrer assim que o presidente retornar para Brasília. Ele participa da abertura do fórum em São Paulo e, na sequência, retorna para a capital federal.

Servidores

Citado nas investigações da Operação Carne Fraca e identificado como um aliado do ex-deputado Eduardo Cunha, Osmar Serraglio tem outra questão a considerar na decisão de assumir ou não a CGU. Servidores do órgão, que tem como função principal o combate à corrupção, protestaram contra a possibilidade de que ele seja o próximo ministro da pasta.

Na Carne Fraca, o ex-ministro da Justiça foi gravado em um diálogo com o então superintendente do Ministério da Agricultura no Paraná, Daniel Gonçalves Filho, a quem o ministro chama de “chefe”. Gonçalves foi preso pela operação, suspeito de liderar um esquema de recebimento de propina em troca de benefícios indevidos a frigoríficos. Serraglio, que não é investigado, nega qualquer envolvimento.

A Unacon Sindical, que representa os funcionários da Transparência, organizou um protesto nessa segunda, pedindo a nomeação de alguém com “reputação ilibada” para assumir a função. Rudnei Marques, presidente da entidade, afirmou em coletiva que a categoria fará uma reunião para decidir se entra ou não em greve em oposição ao convite feito pelo presidente Temer à Serraglio.

(Com Estadão Conteúdo)

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