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Temer critica tentativa de ‘desqualificação’ e ‘eventuais agressões’: ‘O Brasil não merece’

Vice-presidente afirmou que se sentiu na necessidade de falar à imprensa internacional para rebater as acusações de Dilma de que tem capitaneado o impeachment contra ela

Por Da Redação
22 abr 2016, 21h15

O vice-presidente Michel Temer afirmou nesta sexta-feira que é alvo de tentativas de “desqualificação” por meio de “eventuais agressões”. Sem mencionar o nome da presidente Dilma Rousseff, o peemedebista rebateu a alegação feita pela petista à imprensa internacional de que é vítima de um golpe patrocinado por ele. “Fui provocado para aquelas entrevistas, achei que deveria dizer alguma coisa à imprensa internacional, já que houve manifestações [de Dilma] em relação à imprensa internacional, especialmente pretendendo desqualificar a minha posição. Acho que o Brasil não merece desqualificação, por meio de eventuais agressões à Vice-Presidência”, disse Temer na saída de seu gabinete, no anexo do Palácio do Planalto. Temer ocupa interinamente a presidência da República, enquanto Dilma está nos Estados Unidos.

Em entrevista a jornalistas estrangeiros na terça-feira, Dilma afirmou se sentir “muito triste” pelo vice-presidente estar conspirando de “forma aberta” contra ela. “É muito pouco usual que haja assim um vice-presidente da República. Acho que a conspiração se dá pelo fato de que a única forma de chegarem ao poder no Brasil é utilizando métodos, transformando e ocultando o fato de que esse processo de impeachment não é um processo de impeachment. É uma tentativa de eleição indireta de um grupo que, de outra forma, não teria acesso [ao poder] pelos únicos meios justificáveis num país que tem uma democracia tão duramente conquistada”, disse ela, na ocasião.

Nesta quinta-feira, Temer deu entrevistas aos jornais internacionais The New York Times, Financial Times e Wall Street Journal nas quais negou conspirar contra Dilma. Ele também demonstrou preocupação com a tese martelada pelo Planalto de que Dilma sofre um processo sem base legal, como se o país fosse uma “república menor” onde “ocorrem golpes”. Sobre a possibilidade de Dilma ser afastada, caso o processo seja admitido no Senado, o vice-presidente voltou a afirmar que vai aguardar “silenciosa e respeitosamente” a decisão da Casa. Perguntado sobre as conversas que têm tido para montar a equipe de seu eventual governo, Temer respondeu que está “apenas ouvindo”.”Naturalmente, estou sendo procurado por muita gente, estou ouvindo muita gente, mas apenas ouvindo, nada mais do que ouvindo.”

Temer também avaliou como “adequado” o discurso de Dilma na ONU nesta sexta-feira. Havia a expectativa de que ela declarasse ser vítima de um golpe parlamentar no Brasil, mas limitou-se a dizer apenas que a sociedade brasileira saberia “impedir retrocessos”.

(Com Agência Brasil)

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