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Temer se cala sobre amigos presos e faz discurso eleitoral em Vitória

Presidente diz que houve melhora na economia e que candidatos da oposição terão que fazer 'muito malabarismo' na eleição para criticar o seu governo

Por Da Redação
Atualizado em 29 mar 2018, 18h49 - Publicado em 29 mar 2018, 17h01

Durante a inauguração de um aeroporto em Vitória (ES), o presidente Michel Temer (MDB) se omitiu sobre a Operação Skala, investigação da Polícia Federal que prendeu nomes próximos a ele, e preferiu fazer um discurso em tom de pré-campanha à reeleição.

Foram presos o advogado José Yunes, ex-assessor especial da Presidência, o coronel aposentado João Batista Lima, amigo de longa data de Temer, o ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi (MDB) e o presidente da empresa Rodrimar, Antônio Celso Grecco. A Rodrimar é suspeita de ter pago propina ao grupo. A operação investiga um esquema de corrupção envolvendo algumas das principais empresas do setor portuário no país e pessoas próximas ao presidente.

A ação da PF, no entanto, abalou os planos do emedebista, que pretendia fazer do evento um marco para valorizar os avanços do governo e acabou por transformar a fala de Temer em um discurso protocolar e com pouca repercussão entre a plateia. O complexo aeroportuário Eurico de Aguiar Salles conta com um terminal de passageiros de quase 30.000 metros quadrados e uma pista de pouso de 2.058 metros de comprimento, construído a custo de pouco mais de 559 milhões de reais em investimentos.

A cerimônia na capital foi isolada, no novo terminal aéreo, que fica distante cerca de um quilômetro da avenida que lhe dá acesso. Apenas convidados e credenciados tiveram acesso ao evento. Filiado ao MDB, o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, não compareceu e não explicou a ausência.

Nos cerca de quatro minutos de discurso, Temer – que tinha três faixas estendidas em sua homenagem no local – afirmou que houve melhora nas condições da economia e que os candidatos que disputarem a eleição terão que fazer “muito malabarismo” para criticar seu governo.

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“Nos reunimos e dissemos, vamos acabar essas obras, vamos levar adiante, sem embargo das dificuldades com que nos deparamos logo no primeiro momento, que a recessão naturalmente era profunda. E, sem embargo da recessão, conseguimos caminhar por duas vertentes, uma que era retomar as obras e levarmos adiante e recuperar a economia do país”, disse.

(Com Estadão Conteúdo e Agência Brasil)

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