Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Temer admite tentar novo mandato: ‘Não é improvável’

Presidente diz que não tomou decisão definitiva e que suas conversas incluem o ministro Henrique Meirelles, que pretende disputar a eleição pelo MDB

Por Da Redação
20 mar 2018, 20h49

O presidente Michel Temer (MDB) admitiu publicamente pela primeira vez que cogita ser candidato à reeleição para a Presidência da República. Questionado diretamente por jornalistas sobre a probabilidade de disputar um novo mandato, afirmou: “não é improvável, mas ainda não decidi”.

Na sequência, indagado sobre quando tomará essa decisão, disse que “só o tempo dirá”. O presidente afirmou ainda que a sua possível candidatura está sendo objeto de “conversações”, que incluem o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, definido por Temer como “uma grande figura”.

Pré-candidato ao Planalto, Meirelles tem negociações adiantadas para entrar na disputa pelo mesmo MDB. Seu atual partido, o PSD, deve apoiar a candidatura do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).

A executiva do MDB quer ter candidatura própria e se divide quanto ao candidato. Parte prefere a entrada de Meirelles na disputa enquanto outros, mais próximos a Temer, tentam convencer o presidente de que só ele seria capaz de defender nas urnas o “seu legado”.

Na comparação entre os dois, Temer tem uma vantagem, um empate e uma derrota. Ao contrário do ministro da Fazenda, o presidente não precisa se decidir até o dia 7 de abril, prazo máximo para que interessados em disputar a eleição deixem os atuais cargos caso queiram se candidatar a outros postos, como é o caso de Meirelles.

Continua após a publicidade

Ambos empatam (para mal) quando o assunto são as pesquisas eleitorais: oscilam em torno de apenas 1% das intenções de voto. Meirelles se dá melhor, por outro lado, por ter rejeição bem menor que a de Temer, na casa de 70% dos brasileiros.

Apesar da candidatura à reeleição do presidente ir progressivamente tomando forma, a bancada do MDB na Câmara não se empolga com a ideia. Ao contrário de Meirelles, Temer não pode bancar a campanha do próprio bolso e dependeria do Fundo Partidário, diminuindo a parte que caberá aos candidatos à Câmara.

Para completar, se sua rejeição não cair, vai afetar ainda mais as articulações e candidaturas aos governos estaduais. A posição majoritária, no entanto, é a de aguardar a “decisão” definitiva de Temer.

Continua após a publicidade

(Com Reuters)

 

 

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.