Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Tarifa do Metrô de SP também passa a R$ 3,50 no dia 6

Governador Geraldo Alckmin segue aumento anunciado pelo prefeito paulistano Fernando Haddad para os ônibus. Protesto foi marcado para dia 9

Por Da Redação
30 dez 2014, 07h45

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), confirmou nesta segunda-feira o aumento de 16,67% nas tarifas dos trens metropolitanos e do Metrô no Estado. Com o reajuste, o valor da passagem sobe de 3 reais para 3,50 reais, mesmo acréscimo anunciado há três dias pelo prefeito Fernando Haddad (PT) para os ônibus da capital paulista. Ambos passam a valer a partir do dia 6 de janeiro.

Segundo a Secretaria dos Transportes Metropolitanos, o aumento da tarifa cheia do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) está abaixo dos 17% de inflação acumulada desde o último reajuste, aplicado em fevereiro de 2012. No caso dos ônibus municipais, a tarifa estava congelada havia quatro anos. Com a medida, o valor da integração entre os dois sistemas passa de 4,65 reais para 5,45 reais na próxima terça-feira.

Leia mais:

Tarifa de ônibus sobe para R$ 3,50 em São Paulo

Continua após a publicidade

A exemplo de Haddad, Alckmin anunciou nesta segunda que enviará um projeto de lei à Assembleia Legislativa propondo tarifa zero em Metrô, CPTM e nos ônibus da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) para todos os estudantes de escolas públicas estaduais, incluindo universidades públicas, como a Universidade de São Paulo (USP), e das Escolas Técnicas (Etecs) e das Faculdades de Tecnologia (Fatecs). A proposta também prevê isenção da tarifa para alunos de escolas e universidades privadas que comprovarem renda per capita de até 1.550 reais.

Também terão direito ao benefício alunos de baixa renda cadastrados em programas estaduais que dão bolsas a universitários, como o Escola da Família e o Ler e Escrever, e os federais ProUni e Fies. O governo tucano estima que cerca de 65% dos estudantes que usam CPTM e Metrô terão isenção total no preço das passagens.

Protesto – A medida atende parcialmente o pleito do Movimento Passe-Livre (MPL) e visa a evitar uma nova onda de manifestações contra o aumento da passagem, como ocorreu em junho de 2013, após a tarifa subir de 3 reais para 3,20 reais. À época, Haddad e Alckmin anunciaram juntos a revogação do reajuste, após uma série de protestos de rua organizados pelo MPL.

Continua após a publicidade

O grupo, contudo, já havia classificado o projeto de tarifa zero anunciado por Haddad e aprovado pela Câmara Municipal como “insuficiente” – para eles, a gratuidade não deveria valer só no trajeto até a escola ou universidade. O MPL convocou em sua página na internet a população para o “1.º Grande Ato Contra a Tarifa”, marcado para o próximo dia 9, três dias após o reajuste entrar em vigor.

Leia mais:

MPL marca protesto contra aumento da tarifa de ônibus

Continua após a publicidade

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.