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STF recebe novas provas contra Collor no petrolão

Em delação premiada, doleiro Alberto Yousseff afirmou que o ex-presidente recebeu 3 milhões de reais de propina em um operação da BR Distribuidora

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 5 mar 2015, 14h26

O senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL), apontado pelo doleiro Alberto Youssef como beneficiário de propina no valor de 3 milhões de reais, é um dos políticos contra os quais o procurador-geral da República Rodrigo Janot pediu investigações no âmbito da Operação Lava Jato. Desde julho do ano passado o Supremo Tribunal Federal (STF) já havia registrado inquérito criminal contra o parlamentar, mas nesta quarta-feira as mais recentes evidências contra o senador, reunidas pela força-tarefa do Ministério Público, foram anexadas ao processo. O conteúdo completo das suspeitas contra Collor ainda permanece em sigilo.

Em acordo de delação premiada, o doleiro Alberto Youssef apontou Collor como beneficiário de propina em uma operação da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. A distribuição do dinheiro sujo contava com a participação do ex-ministro de Collor Pedro Paulo Leoni Ramos, dono da GPI Investimentos e amigo de longa data do senador. Na triangulação do suborno, foi fechado um contrato com uma rede de postos de combustível de São Paulo e que previa a troca de bandeira da rede, para que o grupo se tornasse um revendedor da BR Distribuidora. O negócio totalizou 300 milhões de reais, e a cota de propina, equivalente a 1% do contrato, foi repassada a Leoni Ramos, que encaminhava finalmente a Collor.

Conforme revelou VEJA, há outras provas do envolvimento de Fernando Collor de Mello no esquema de fraude e corrupção na Petrobras. Os investigadores encontraram, por exemplo, um comprovante de depósito de 8.000 reais feito pelo doleiro Alberto Youssef na conta pessoal do senador do PTB e rastrearam o repasse de 17.000 reais para uma empresa dele em Alagoas. Na sequência, surgiram mais sete depósitos diretos para o parlamentar. O ex-ministro Pedro Paulo Leoni Ramos, que atuou no governo Collor, é apontado como um dos sócios de Youssef no laboratório fantasma Labogen, por meio do qual o doleiro atuava em fraudes no Ministério da Saúde. Em entrevista a VEJA, a contadora de Youssef Meire Poza afirmou que os depósitos foram feitos a pedido de Leoni Ramos.

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