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STF julga na próxima semana suspeitas contra Paulinho da Força

Deputado federal é acusado de receber até 4% de 'comissão' em empréstimos feitos pelo BNDES

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 25 fev 2020, 14h48

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) julga na terça-feira da próxima semana se condena ou absolve o deputado federal Paulo Pereira da Silva (SD-SP), acusado pelo Ministério Público de crimes contra o sistema financeiro nacional e de lavagem de dinheiro em um esquema envolvendo recursos desviados de financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Paulinho da Força é réu desde 2015 sob a acusação de receber porcentuais de variavam de 2% a 4% dos valores de empréstimos concedidos pelo BNDES. Conforme a acusação do Ministério Público, o esquema criminoso envolvia a falsificação de notas fiscais para justificar a aplicação de recursos repassados pelo banco de fomento. Relatório da Polícia Federal mostra que o deputado teria se beneficiado de recursos provenientes de parcelas de empréstimos concedidos pelo BNDES às Lojas Marisa e à prefeitura de Praia Grande. O caso foi investigado na Operação Santa Tereza, da Polícia Federal, em 2008.

Em conversas telefônicas monitoradas pelos investigadores, o grupo fala de uma “parte de Paulinho”, supostamente em referência a repasses irregulares para o deputado federal. Quando acolheu os argumentos do Ministério Público e transformou o parlamentar em réu, ministros do STF afirmaram que planilhas e cheques evidenciavam a partilha dos valores, lavados sob o argumento de consultorias inexistentes e, em alguns casos, depositados na conta da ONG Meu Guri, ligada ao deputado, e na conta do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Pesquisa Política, Social e Cultural do Trabalhador.

“A denúncia apontou que a suposta associação criminosa seria composta, entre outros, pelo acusado [Paulinho], que se utilizaria sua influência junto ao BNDES para conseguir aprovação do financiamento, cobrando como contrapartida, comissões, que variavam de 2% e 4% do valor financiado. A influência exercida decorreria dos cargos ocupados pelo acusado, deputado federal, e de presidente da Força Sindical”, disse na ocasião o relator do caso, Teori Zavascki. O advogado Marcelo Leal, responsável pela defesa de Paulinho da Força, disse a VEJA que vai provar a inocência do deputado.

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