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SP gastará 40 milhões para levar blitz tolerância zero a todo o estado

Novos equipamentos detectarão se motorista usou drogas; mais de 3.000 policiais fiscalização as vias da capital durante o carnaval

Por Letícia Cislinschi
8 fev 2013, 12h55

O governo de São Paulo investirá 40 milhões de reais para levar a todo o estado o novo modelo de blitz na fiscalização dos condutores que dirigem embriagados. Em decreto assinado na manhã desta sexta-feira, o governador Geraldo Alckmin oficializou o Programa Direção Segura que, aliado à nova Lei Seca, também contará com equipamentos que detectam se o motorista usou alguma droga. As blitze terão, ainda, câmeras para registrar flagrantes de motoristas que tenham bebido e assumido a direção.

O diretor do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Daniel Annenberg, não deu uma data exata para que as blitze estejam em todo o estado, mas afirmou que a expansão do programa será feita gradativamente ao longo dos próximos meses. “Nós vamos trabalhar para mostrar que isso é uma onda que todo mundo pode se envolver, assim como no caso do uso de cinto de segurança e da proibição de cigarro em lugares fechados”, comparou Annenberg. “Em breve, a gente espera que beber e dirigir também se torne uma atitude careta.”

Carnaval – O projeto piloto começou na madrugada desta quinta-feira e abordou 218 veículos. Destes, 24 foram autuados e seis condutores foram presos por excesso de álcool no organismo. A fase inicial do programa vai até o fim do carnaval, no dia 12 de fevereiro, apenas na capital paulista. “No carnaval de 2011, nós registramos 133 autuações por embriaguez ao volante nas estradas. Em 2012, o número subiu para 605, ou seja, aumentamos 354%, e agora está todo mundo trabalhando para que esse número caia”, disse o governador.

Ao todo, serão 3.066 policiais militares, civis e científicos trabalhando na capital em três blitzes por noite. “O bafômetro deixou de ser o único indicador do alcoolismo e passou a ser mais um. Ás vezes a pessoa esta alterada e o bafômetro não mostra o consumo de bebida alcoólica, então esse novo aparelho vai detectar o uso de drogas que também colocam a vida da pessoa e de terceiros em risco. Pode beber, só não pode dirigir”, afirmou Alckmin.

Se o motorista tiver feito uso de maconha, cocaína ou metanfetamina ele será autuado no artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro, que prevê prisão de seis meses a três anos, perda da carteira de habilitação por um ano e o pagamento da multa de 1 915,40 reais. No exame de drogas, feito através da coleta de saliva, a tolerância também é zero, e qualquer quantidade de substância alucinógena pode caracterizar crime.

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