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Sombra de Eduardo Campos ainda paira nas eleições do Recife

Enquanto os adversáriosdevem apontar casos de corrupção descobertos depois da morte de Campos, Geraldo Júlio (PSB) terá que defender seu legado

Por Kalleo Coura
Atualizado em 23 ago 2016, 17h04 - Publicado em 23 ago 2016, 12h33

Nas eleições de 2012 o então governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) lançou um secretário que nunca tinha disputado uma eleição para concorrer à prefeitura do Recife, que era comandada havia doze anos pelo PT.

Apesar de ter iniciado a campanha com apenas 5% das intenções de voto, Geraldo Júlio acabou sendo eleito já no primeiro turno com 51,15% dos votos válidos. Júlio surfou na popularidade do governo do padrinho e das ações que ajudou a fazer.

Quatro anos depois, o sentimento do recifense parece não ser mais o mesmo. Metade dos eleitores diz não votar em Geraldo Júlio de jeito nenhum, mesmo percentual que não votaria no candidato petista João Paulo, os dois líderes das pesquisas de intenção de votos empatados tecnicamente.

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A imagem do padrinho de Júlio, que faleceu num acidente aéreo há dois anos, também não é mais a mesma. Seus adversários devem explorar o fato de ele ter sido citado em delações como beneficiário de propinas e uma investigação da PF que desnudou 25 empresas de fachada suspeitas de receberem dinheiro de propinas para Campos.

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A questão que pode ser mais sensível para Júlio, contudo, é a suspeita de superfaturamento de 42 milhões de reais na construção da Arena Pernambuco, caso que é investigado pela Polícia Federal.

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Júlio era secretário de gestão estadual e presidente do Comitê Gestor de Parcerias Público-Privadas (CGPE), núcleo que decidiu desde o projeto à licitação do estádio. Além do ex-deputado federal petista João Paulo, os outros adversários – Daniel Coelho (PSDB), Priscila Krause (DEM), Carlos Augusto (PV) e Edilson Silva (PSOL) – devem tocar nesta questão delicada nos debates.

Resta saber como as denúncias contra o padrinho que ajudou a eleger Geraldo Júlio em sua primeira edição afetarão a sua própria imagem na tentativa de reeleição.

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