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Sindicalista será indiciado por agressão no Instituto Lula

Manifestante agredido está internado com traumatismo craniano

Por Estadão Conteúdo 12 abr 2018, 10h07

A Polícia Civil anunciou que vai indiciar na sexta-feira o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC Paulo Caires, conhecido como Paulão. Ele será o terceiro indiciado pela agressão ao administrador de empresas Carlos Alberto Bettoni, de 56 anos, ocorrida na quinta-feira passada em frente ao Instituto Lula. Bettoni está internado com traumatismo craniano.

O ex-vereador de Diadema Manoel Eduardo Marinho, o Maninho do PT, e seu filho, Leandro Eduardo Marinho, já foram indiciados no caso. Maninho e o filho foram filmados por reportagem da TV Globo empurrando Bettoni várias vezes, até o empresário cair na rua e bater com a cabeça no para-choque de um caminhão.

Na ocasião, Bettoni discutiu com apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por causa do pedido de prisão do petista. Maninho foi quem deu o último empurrão em Bettoni, antes do choque com o caminhão que passava na rua. “As filmagens falam por si”, disse o delegado responsável pelo caso, Wilson Zampieri. Paulão aparece no vídeo chutando a vítima.

Os indiciados vão responder por lesão corporal dolosa grave, que pode resultar em pena de um a cinco anos de prisão. O delegado afirmou que o caso deve ser concluído nesta sexta, com o depoimento de Paulão. “A dinâmica e os atores nós já temos. Depois do indiciamento, está fechado”, explicou. A previsão da delegacia é de que o inquérito esteja nas mãos da Justiça até a próxima terça-feira.

Bettoni saía do podólogo no Ipiranga, na zona sul de São Paulo, mesmo bairro do Instituto Lula. Crítico ao ex-presidente, resolveu passar na porta do prédio, onde quadros do PT se reuniam. Ao encontrar um grupo de manifestantes que protestavam contra o ex-presidente, xingou políticos como o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), provocando a reação dos petistas no local.

Defesas

A assessoria do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC não respondeu aos contatos da reportagem, que também tentou ligar para o celular de Maninho. O aparelho permaneceu desligado. Na ocasião do indiciamento, a defesa de Maninho e de seu filho Leandro lamentou o episódio no Instituto Lula e disse ter se tratado de uma “fatalidade”.

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