Trabalhadores aceitaram proposta do governo de reajuste de 15,8%
Por Tai Nalon
28 ago 2012, 16h30
A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), que representa mais de dezoito carreiras que compõem a base do funcionalismo público do Executivo federal, decidiu nesta terça-feira orientar entidades filiadas a encerrar a greve e aceitar o acordo com o governo de reajuste de 15,8%. O aumento será concedido ao longo de três anos – 2013, 2014 e 2015 -, ao ritmo de 5% por ano. Representante dos setores mais radicais, o comando de greve já avaliava, na semana passada, que a paralisação perdia força. Servidores de categorias ligadas a pastas como Cultura, Fazenda, Funai, Agricultura, Embratur devem retomar o trabalho a partir de quarta-feira. A decisão foi tomada depois de uma assembleia nesta terça-feira. Com isso, esse grupo de servidores encerra a greve e retorna ao trabalho. Entre as categorias que aceitaram o acordo estão ainda servidores dos ministérios da Saúde, Previdência, Trabalho, Planejamento, Transportes, além de Arquivo Nacional, Imprensa Nacional e Museu do Índio. Com vencimentos de 4 mil a 8 mil reais, além da recomposição salarial, eles devem ter bônus em auxílio alimentação e auxílio saúde. Negociação – Termina nesta terça-feira o prazo dos servidores federais paralisados para aceitar ou não a proposta de reajuste do governo. A volta ao trabalho de parte dos grevistas, no entanto, permanece em suspenso. O governo pressiona para que aceitem aumento de 15,8% divididos em três anos. Na próxima sexta-feira, o governo envia ao Congresso a proposta de orçamento para o ano que vem, contemplando o reajuste das categorias que optaram pelo acordo. Categorias como Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Receita Federal e servidores ligados às agências reguladores ainda não chegaram a acordo com o governo. Nesta segunda, agentes, escrivães, papiloscopistas e servidores administrativos da PF decidiram rejeitar a proposta sob pena de não receber qualquer aumento.
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