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Senadores da oposição reagem à decisão de Maranhão: ‘esdrúxula e descabida’

Tucanos Cássio Cunha Lima (PB) e Aécio Neves (MG) afirmaram que o Senado deve dar sequência normal ao processo de afastamento da presidente, a despeito do ato do presidente interino da Câmara

Por Da Redação 9 Maio 2016, 15h26

Em reação ao ato do presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP/MA), de anular o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, senadores da oposição classificaram a decisão como “esdrúxula”, “descabida” e “preclusa”, quando não há mais de possibilidade atuar nos autos processuais. Alguns oposicionistas também disseram que tanto o governo como o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), cujo mandato foi suspenso pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na semana passada, estão por trás da medida de Maranhão.

“A decisão do presidente da Câmara é absolutamente esdrúxula e invade a competência do Senado, já que a Câmara não tem mais instância sobre o processo do impeachment e, portanto, a matéria está preclusa. A verdade é que essa ação nada mais é do que uma chicana, mais uma medida protelatória, mais uma obstrução que os aliados do governo e do próprio Eduardo Cunha praticam para tentar evitar o julgamento, cujo resultado já é reconhecido pelos crimes de responsabilidade que foram praticados pela presidente da República”, afirmou o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), em nota.

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) disse “confiar” que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e a mesa direitora da Casa seguirão normalmente com o andamento do processo de afastamento de Dilma, uma vez que o país precisa “superar o mais urgentemente possível esse clima de instabilidade”. Nesta terça-feira, o parecer favorável ao impedimento, aprovado na comissão especial do impeachment, seria lido no plenário, o que abriria o prazo de 48 horas para ser votado, podendo levar ao afastamento da presidente Dilma por até 180 dias, caso fosse admitido.

O líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO) taxou a medida de “momento de desespero do governo” que “não tem valor algum”. Caiado criticou ainda o presidente interino, dizendo que ele queria “5 minutos de fama”, atacou. Para Ricardo Ferraço (PSDB-ES), a medida é “irresponsável, descabida e ilegal”, argumentando que não há fundamento para anular uma votação que já foi validada pela suprema corte.

Já os senadores petistas celebraram a decisão de Maranhão como uma “vitória”. No facebook, a senadora Gleisi Hoffmman (PT-PR) postou um vídeo em que ela aparece junto com Lindbergh Farias (PT-RJ), Paulo Rocha (PT-PA) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) caminhando em direção ao Palácio do Planalto para congratular Dilma.

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