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Senado cria CPI da Petrobras, e PT questiona requerimento

Leitura de requerimento foi feita na tarde desta terça. Renan Calheiros pediu prazo de um dia para responder a questão de ordem de petista

Por Gabriel Castro, de Brasília
1 abr 2014, 18h07

O requerimento de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras foi lido nesta terça-feira no plenário do Senado. O presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), pediu que a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) cumprisse a tarefa, que confirma a criação do colegiado. O prazo para retirada de assinaturas do pedido é até a meia-noite. Mas o governo parece dar como certo que não haverá recuos. Por isso, já adotou outra estratégia.

Assim que o requerimento foi lido em plenário, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) apresentou uma questão de ordem apontando suposta falta de critério na definição dos temas a serem investigados pela CPI – todos eles envolvendo a Petrobras. Os quatro itens citados no requerimento são a compra da refinaria de Pasadena, as denúncias de recebimento de propina da holandesa SMB Offshore, as irregularidades nas obras de refinarias e a falta de condições de segurança em plataformas petrolíferas. O questionamento de Gleisi é parte de uma estratégia do PT para impedir o prosseguimento das investigações.

“A presidência recebe a questão de ordem apresentada pela senadora Gleisi Hoffmann e informa que a responderá na sessão de amanhã”, limitou-se a dizer Renan. Com isso, o governo ganha tempo para articular formas de esvaziar a investigação.

Como parte da estratégia do governo de esvaziar a CPI, os aliados, com o apoio do PMDB, entregaram em seguida outro requerimento pedindo investigação sobre Pasadena. Mas, desta vez, incluíram o caso do cartel no metrô paulista e a construção do Porto de Suape, em Pernambuco. É uma tentativa de atingir, respectivamente, governos do PSDB e do PSB. “Querem matar a CPI da Petrobras através de uma manobra contra o Regimento”, queixou-se o líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP).

Como o requerimento já foi lido em plenário, o Senado poderá ter CPIs paralelas envolvendo a Petrobras.

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