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Senado: candidatura avulsa de Simone aproxima MDB de acordo com Alcolumbre

Com maior bancada na Casa, líder Eduardo Braga (AM) defende proporcionalidade para cargos. Ele afirma que senadora terá maioria dos votos emedebistas

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 28 jan 2021, 12h22

A decisão da senadora Simone Tebet (MDB-MS) de se manter na disputa pela presidência do Senado como candidata avulsa, a ser anunciada oficialmente nesta quinta-feira, 28, foi pavimentada diante de questionamentos dentro da bancada do próprio partido sobre a viabilidade da candidatura dela, após serem frustrados apoios que eram esperados de outras siglas, como PSDB e Rede. Enquanto a senadora da ala lavajatista do Senado patinou nas costuras, do outro lado do páreo, o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), aliado do atual presidente, Davi Alcolumbre (DEM-AP), tem apoios suficientes para, em tese, ser eleito. A eleição do próximo dia 1º de fevereiro é secreta.

A candidatura avulsa de Simone também abre espaço para um acordo do MDB junto a Alcolumbre, que já vinha cortejando emedebistas nos bastidores, com vistas a garantir postos de influência na próxima gestão – muito provavelmente de Pacheco. À frente da maior bancada do Senado, com quinze senadores, o líder do MDB, Eduardo Braga (AM), diz defender a ocupação de cargos na Mesa Diretora e nas comissões com base no princípio da proporcionalidade das bancadas. Pelo critério, o partido pretende ocupar a primeira vice-presidência do Senado e permanecer à frente da 2ª Secretaria, hoje a cargo de Eduardo Gomes (TO), líder do governo no Congresso.

A manutenção da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Casa, atualmente comandada justamente por Simone, também é um dos objetivos do partido. Braga e Alcolumbre devem se encontrar nesta quinta-feira para tratar do assunto.

“O que nós conversamos quando o presidente Alcolumbre veio à minha casa é que estabeleceríamos a proporcionalidade nos membros da Mesa e nas comissões. Eu disse que, para que possamos construir esse entendimento, era preciso uma conversa entre nós três — eu, Alcolumbre e Simone Tebet –, porque eu gostaria de preservar a disputa democrática, sem nenhum constrangimento à presidência do Senado, e que, a partir daí, independente do resultado, pudéssemos estabelecer uma regra de proporcionalidade. Foi isso que construímos até ontem”, diz a VEJA o líder do MDB.

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Mesmo com a bancada emedebista liberada para votar como bem entender, Eduardo Braga avalia que a senadora terá a maioria dos votos na sigla — entre oito e dez. A decisão dela de se lançar como independente foi comunicada na quarta-feira 28 em uma reunião entre os senadores do MDB.

“Os apoios que eram esperados de outras bancadas dariam tração à candidatura, mas lamentavelmente esses apoiamentos ou se consolidaram em parte ou não se consolidaram. Isso fez com que alguns senadores do MDB questionassem a questão da viabilidade. Eu sou eleitor da Simone”, afirma Braga, reconduzido à liderança do partido.

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