Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Sem se irritar nenhuma vez, Dilma fala a “João”

Em entrevista ao apresentador Jô Soares, a presidente Dilma Rousseff diz que espera que "mais para o fim da ano", a economia apresente melhoras. "Mas a gente não pode vir aqui e jurar"

Por Da Redação
13 jun 2015, 12h23

Jô Soares chamou a presidente o tempo todo de “você”; ela, por duas vezes, se enganou e o chamou de “João” — o que o apresentador, gentil, fingiu não perceber. Não poderia ter sido mais cordial o clima da entrevista de 70 minutos concedida pela presidente Dilma Rousseff ao apresentador da TV Globo, que foi ao ar na madrugada deste sábado. A presidente pôde descrever em detalhes os pontos mais importantes dos programas de seu governo e expor em minúcias cada um dos projetos que considera bem-sucedidos. Sobre a situação econômica, voltou a afirmar que ela é consequência da crise internacional, “que durou mais do que a gente esperava”, e da “forte seca, que desta vez atingiu o Sudeste” e forçou a elevação do custo dos alimentos e da energia. Disse, porém, que “as dificuldades são momentâneas” e que espera que a inflação, que a deixa “muito agoniada”, comece a ceder “em alguns meses”. Mas, alertou: “A gente não pode chegar aqui e jurar, depende de coisas que também nós não controlamos.”

A presidente se mostrou bem-humorada e sorridente durante todo programa. Ao contrário da reação que teve na semana passada, quando foi perguntada pelo canal francês France 24 sobre o que faria se fosse provada a sua ligação com o escândalo do petrolão, ela não se irritou nenhuma vez. Quando o apresentador fez menção ao episódio (“Em 2011, você mudou o comando da Petrobras. É porque você já pressentia que existia algo de podre lá?”), Dilma respondeu: “Não eram pessoas da minha confiança. Então, passado um ano — porque a Petrobras não é um barquinho que se move rápido– eu troquei toda a diretoria”. Não houve outras perguntas sobre o tema.

Perto do último bloco, quando a presidente discorria sobre os investimentos em infraestrutura feitos pelo seu governo, Jô Soares reclamou que o ar-condicionado do aeroporto Santos Dumont, no Rio, fazia muito barulho mas não gelava. “Vê se você dá um jeito nisso”, disse à presidente. “Pode deixar, Jô”, respondeu ela. “E obrigada pela crítica”.

(da redação)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.